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Plastocrono e rendimento de feijão-de-vagem cultivado sob ambiente protegido e no ambiente externo em semeadura tardia no outono

Bernardo Heldwein, Arno; Augusto Streck, Nereu; Soares Sturza, Vinícius; Henrique Loose, Luis; Junior Zanon, Alencar; Toebe, Marcos; Trevisan de Souza, André; Boschmann Peters, Marcelo; Karlec, Fábio.
Ci. Rural; 40(4)2010.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-706581

Resumo

Snap bean (Phaseolus vulgaris L.) is a horticultural crop that is enhanced during Fall in Rio Grande do Sul State, which can be favored by growing inside a plastic greenhouse (protected cropping). The estimation of the time interval between the appearance of two successive nodes on a dicot stem, known as plastochron, is important in modeling studies and for crop management. The objective of this study was to evaluate the plastochron and the yield of snap bean grown inside plastic greenhouse (protected environment) and in the open field. An experiment was carried out in Santa Maria, RS, Brazil, during the Fall 2009 in two environments: protected environment (plastic house covered with 100µm of thickness low density polyethylene) and in the open field. Solar radiation, air temperature, thermal time, the main stem node appearance (plastochron) and pod yield were determined. Solar radiation was, 26% lower in the protected environment, and minimum, mean and maximum air temperatures were greater in the protected environment. The plastochron was higher (lower node appearance rate) in the protected environment whereas pod yield was similar in the two environments. The reduction in solar irradiation, caused by the plastic cover, was pointed out as a major cause for the lower node appearance rate (greater plastochron) of the plants in the protected environment whereas reproductive growth in the protected environment was similar to the one in the open field most likely because of the increase in the diffuse fraction of solar radiation that partially compensated the plastic shading, and because of the less plants exposure to possible mechanic stresses as wind and hydraulic during the hottest hours of the day when water demand is the highest.
O feijão-de-vagem (Phaseolus vulgaris L.), ou feijão-vagem, é uma hortaliça que, durante o outono no Estado do Rio Grande do Sul, pode ser favorecida pelo cultivo no interior de estufa plástica (cultivo protegido). A determinação do intervalo de tempo entre a emissão de dois nós consecutivos em dicotiledôneas, denominada plastocrono, é importante em estudos de modelagem e para o manejo dessa hortaliça. O objetivo deste estudo foi determinar o plastocrono e o rendimento da cultura de feijão-de-vagem em cultivo sob ambiente protegido por estufa plástica e no ambiente externo. Um experimento foi conduzido durante o outono de 2009, em Santa Maria, em dois ambientes: em ambiente protegido (estufa plástica de polietileno de baixa densidade, com 100µm de espessura) e em ambiente externo (céu aberto). Foram determinadas a densidade de fluxo de radiação solar global incidente, a temperatura do ar, a soma térmica diária, a emissão de nós (plastocrono) na haste principal até o florescimento e o rendimento precoce de vagens nos dois ambientes. A disponibilidade de radiação foi 26% menor no ambiente protegido, e as temperaturas mínima, média e máxima diária foram superiores. O plastocrono foi maior (velocidade de emissão de nós foi menor) no ambiente protegido, enquanto o rendimento de vagens foi similar nos dois ambientes. A redução da densidade de fluxo de radiação solar global incidente em função da cobertura plástica foi apontada como a causa da menor velocidade de emissão de nós (maior plastocrono) pelas plantas no ambiente protegido, enquanto o crescimento reprodutivo no ambiente protegido foi similar ao do ambiente externo, provavelmente devido a menor exposição das plantas a possíveis estresses, mecânico por vento e hídrico parcial nas horas mais quentes dos dias de maior demanda hídrica, além do aumento da fração difusa da radiação solar, que, em parte, compensou o sombreamento pela estufa.
Biblioteca responsável: BR68.1