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Amadurecimento de manga 'Ubá' com etileno e carbureto de cálcio na pós-colheita

Fabíola Pereira da Silva, Danielle; Carlos Chamhum Salomão, Luiz; Lopes Siqueira, Dalmo; Roberto Cecon, Paulo; Barbosa Struiving, Tiago.
Ci. Rural; 42(2)2012.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-707688

Resumo

Physiologically mature 'Ubá' mangoes were treated with ethylene or calcium carbide (CaC2) aiming to accelerate and standardize fruit ripening. Fruits with mean weight of 133.8±1.9g were treated with concentrations of 0, 20, 40, 80 and 160g CaC2 chamber m-3 and 0, 50, 100, 200 and 400mL of ethylene/chamber m³, in chambers at 18.1±0.7°C and 90±3% RH, for 24h. After the treatment, the fruits were kept under the same conditions of temperature and RH, and were evaluated at 0, 1, 3, 6, 9, 12 and 15 days of storage. Ethylene and CaC2 increased mass loss of the fruits. Mangoes treated with CaC2 showed the respiratory climacteric peak at 3, 6, 9, 9 and 12 days of storage for the concentrations 160, 80, 40, 20 and 0g m-3, respectively. Fruits treated with ethylene showed the peak at 3, 3, 6, 6 and 12 days of storage for the concentrations 400, 200, 100, 50 and 0mL m-3, respectively. All concentrations of CaC2 and ethylene accelerated the loss of firmness, the increase of soluble solids and carotenoids, the reduction of acidity and the change in color of skin and pulp. However, these products also increased electrolyte leakage and decreased ascorbic acid content. Fruits treated with ethylene showed sharper firmness loss compared with fruits treated with CaC2. On the other hand, solute leakage was higher in fruits treated with CaC2. Soluble solids content increased with increasing concentrations of CaC2 and ethylene. The concentrations of 20g of CaC2 and 50mL of ethylene per chamber m³ were sufficient to accelerate and uniformize ripening of 'Ubá' mango.
Mangas 'Ubá' fisiologicamente maduras foram tratadas com etileno ou carbureto de cálcio (CaC2) visando à antecipação e à uniformização do amadurecimento. Frutos com massa média de 133,8±1,9g foram expostos às doses de 0, 20, 40, 80 e 160g de CaC2 m-3 de câmara ou 0, 50, 100, 200 e 400mL de etileno m-3 de câmara durante 24h, em câmaras a 18,1±0,7°C e 90±3% de UR. Após o tratamento, os frutos permaneceram sob as mesmas condições de temperatura e UR, e foram avaliados aos 0, 1, 3, 6, 9, 12 e 15 dias de armazenamento. O etileno e o CaC2 acentuaram a perda de massa das mangas. Nos frutos tratados com CaC2, o pico climatérico respiratório ocorreu aos 3, 6, 9, 9 e 12 dias de armazenamento para as doses 160, 80, 40, 20 e 0g/m³, respectivamente. Nos frutos tratados com etileno, este pico foi registrado aos 3, 3, 6, 6 e 12 dias de armazenamento para as doses 400, 200, 100, 50 e 0mL m-3, respectivamente. Todas as doses de CaC2 e de etileno aceleraram a perda de firmeza, o aumento do teor de sólidos solúveis e de carotenóides, a redução da acidez e a mudança de cor da casca e da polpa dos frutos. Por outro lado, esses produtos também acentuaram a perda de eletrólitos celulares e de ácido ascórbico. Nos frutos tratados com etileno, a queda da firmeza foi mais brusca em relação aos tratados com CaC2. No entanto, o extravasamento de solutos foi maior para frutos tratados com CaC2. O aumento no teor de sólidos solúveis foi proporcional ao aumento das doses de CaC2 e de etileno. Doses de 20g de CaC2 e 50mL de etileno por m³ de câmara foram suficientes para antecipar e uniformizar o amadurecimento de manga 'Ubá'.
Biblioteca responsável: BR68.1