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Domestic dogs in rural area of fragmented Atlantic Forest: potential threats to wild animals

Martinez, Edilberto; Cesário, Clarice; de Oliveira e Silva, Ita; Boere, Vanner.
Ci. Rural; 43(11)2013.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-708503

Resumo

Domestic dogs' skills such as hunting and herding shifted as man migrated from rural areas to developing urban centers and led to a change in human-dog relationship and in the purpose of these animals in the properties. The countryside of Viçosa is characterized by small coffee farms surrounded by borders with fragments from the Brazilian Atlantic Forest. The close proximity of these environments favors the encounter between domestic and wild animals which may lead to dog attacks to wild animals and, consequently, disease transmission. The aim of this study was to understand the role of dogs in the rural environment and assess the possible risks they offer to native fauna. The data were obtained from structured questionnaires answered by dogs' owners from rural Viçosa. Results regarding the socioeconomic status of the owners revealed that the majority belonged to either the middle class or low educational level categories. In addition, it was observed that there is a preference for male dogs due to its guard activity and that most dogs live unconstrained. Even though most dogs are provided with good food management, 58% of them prey on wildlife. However, more than half of the dogs do not consume their prey which can be explained by the inherited ability of artificial selection but 36.5% of them have scavenger diet. Most of the dogs were immunized against rabies, whereas, only 28.8% were immunized against infectious diseases such as leptospirosis, distemper and parvovirus. In conclusion, the management of dogs by rural owners, mainly unrestrained living, and allied to inadequate vaccination coverage suggest that dogs are predators of Viçosa's rural wildlife and potential disseminators of disease.
As habilidades dos cães domésticos como caçadores e pastores modificaram com a mudança do homem das áreas rurais para os centros urbanos em desenvolvimento, levando para uma mudança nas relações humanos-cães e o propósito desses animais nas propriedades. O município de Viçosa é caracterizado por pequenas fazendas com cafeicultura, cercadas nas bordas por fragmentos de Mata Atlântica. A proximidade desses ambientes favorece o encontro entre animais domésticos e selvagens, que pode resultar em ataques de cães sobre a fauna e, consequentemente, levar à transmissão de doenças. O objetivo do presente estudo foi compreender o papel de cães no ambiente rural e avaliar os possíveis riscos que eles oferecem para a fauna nativa. Os dados foram obtidos aplicando-se questionários estruturados respondidos pelos proprietários de cães rurais de Viçosa. Os resultados a respeito do status socioeconômico dos proprietários revelaram que a maioria pertence à classe média e baixo nível educacional formal. Há uma preferência por cães machos, devido à atividade de guarda e a maior parte vive sem contenção. Apesar de que a maioria tenha um bom manejo alimentar, 58% dos cães predam animais selvagens. Entretanto, mais da metade dos cães não consome suas presas. A maioria dos cães foi imunizada contra a raiva, mas somente 28,8% foram vacinados contra doenças infecciosas como leptospirose, cinomose e parvovirose. Conclui-se que o manejo dos proprietários, principalmente a falta de contenção, aliada à cobertura imunoprofilática, sugere que os cães são potenciais predadores e disseminadores de doenças sobre a fauna selvagem de Viçosa.
Biblioteca responsável: BR68.1