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Aplicação curativa de fungicidas e seu efeito sobre a expansão de lesão da mancha-amarela do trigo

Ranzi, Camila); Alberto Forcelini, Carlos.
Ci. Rural; 43(9)2013.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-708658

Resumo

Tan spot is one of the main diseases of wheat in Brazil reducing grain yield up to 80%. Although the lesion expansion is an important component of the epidemics, there are few studies on its control by curative sprays of fungicide. To know how different fungicides may control lesion expansion and to improve disease management, four assays were carried out at the Universidade de Passo Fundo (UPF) in 2011. All assays were organized as randomized blocks, with four replicates, inside a growth chamber with control of light and temperature. In two assays a triazole (propiconazole) and a strobylurin (azoxystrobin) fungicides, as well as their mixture, were sprayed from one to 12 day intervals after inoculation of the wheat cultivars 'Fundacep Horizonte' and 'Quartzo'. Based upon measurements of the lesion size, the strobylurin did not reduce the rate of lesion growth (0.176 to 0.180 mm².day-1) in comparison to the non-sprayed control (0.175 to 0.184 mm².day-1), whereas the triazole (0.080 mm².day-1) and the fungicide mix (0.060 to 0.080 mm².day-1) did it if sprayed within 10 or 12 days after inoculation. In two other assays, commercial fungicides (epoxiconazole, propiconazole, tebuconazole, azoxystrobin, pyraclostrobin, cyproconazole + azoxystrobin, epoxiconazole + pyraclostrobin, protioconazole + trifloxystrobin and tebuconazole + trifloxystrobin) were sprayed onto plants at three, five and eight days after inoculation. Spraying of the fungicides epoxiconazole, propiconazole, and protioconazole + trifloxystrobin at five days reduced the rate of lesion expansion (0.07 to 0.14 mm².day-1) over the control non-sprayed plants (0.29 mm².day-1). Fungicide applications eight days had no effect on the rate of progress of lesions. The final lesion size was smaller (3.76 to 5.89 mm²) on plants sprayed with tebuconazole + trifloxystrobin, protioconazole + trifloxystrobin, tebuconazol, epoxiconazole + pyraclostrobin, and propiconazole, but higher (8.46 to 11.70 mm²) for cyproconazole + azoxystrobin, azoxystrobin, epoxiconazole, and pyraclostrobin, which did not differ from the non-sprayed control. These results show how difficult is to limit tan spot increase after disease establishment and indicate that is management requires the adoption of preventive control strategies.
A mancha-amarela é uma das principais doenças foliares do trigo no Brasil, com danos de até 80% sobre o rendimento de grãos. A expansão da lesão é um importante componente da epidemia da mancha-amarela, porém ainda pouco estudado, especialmente quanto ao efeito de aplicações de fungicida em fase pós-sintoma. Para conhecer como diferentes grupos de fungicidas agem sobre a expansão da lesão, e assim otimizar o manejo da doença, quatro ensaios foram realizados na Universidade de Passo Fundo (UPF), em 2011. Os trabalhos foram organizados em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, e conduzidos em câmara de crescimento com controle de temperatura e luz. Em dois deles, um fungicida triazol (propiconazol) e uma estrobilurina (azoxistrobina), bem como ambos em mistura, foram aplicados em intervalos crescentes de um até 12 dias após a inoculação das plantas dos cultivares 'Fundacep Horizonte' e 'Quartzo'. Com base em medições do tamanho da lesão, a estrobilurina não diminuiu a taxa de expansão da lesão (0,176 a 0,180 mm².dia-1) em relação à testemunha (0,175 a 0,184 mm².dia-1), enquanto o triazol (0,080 mm².dia-1) e a mistura (0,060 a 0,080 mm².dia-1) o fizeram quando aplicados em períodos inferiores a 10 ou 12 dias após a inoculação. Em outros dois ensaios, fungicidas comerciais (epoxiconazol, propiconazol, tebuconazol, azoxistrobina, piraclostrobina, ciproconazol + azoxistrobina, epoxiconazol + piraclostrobina, protioconazol + trifloxistrobina e tebuconazol + trifloxistrobina) foram aplicados às plantas aos três, cinco ou oito dias após a inoculação. Aos cinco dias, epoxiconazol, propiconazol e protioconazol + trifloxistrobina reduziram a taxa de progresso da lesão (0,07 a 0,14 mm².dia-1) em relação à testemunha (0,29 mm².dia-1). Aos oito dias, não houve diferença entre os fungicidas e a testemunha. O tamanho final das lesões foi menor (3,76 a 5,89 mm²) nas plantas tratadas com tebuconazol + trifloxistrobina, protioconazol + trifloxistrobina, tebuconazol, epoxiconazol + piraclostrobina e propiconazol, sendo maior (8,46 a 11,70 mm²) para ciproconazol + azoxistrobina, azoxistrobina, epoxiconazol e piraclostrobina, que não diferiram da testemunha. Tais resultados evidenciam a dificuldade em restringir o progresso da mancha-amarela após seu estabelecimento nas plantas e enfatiza a necessidade de estratégias de manejo preventivas.
Biblioteca responsável: BR68.1