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Acta Sci. Biol. Sci.; 27(4): 329-337, 2005.

Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-725695

Resumo

The density and distribution of mites in different sections of the stolon of Eichhornia azurea were studied monthly for 13 months in two upper Paraná River floodplain lakes. The fluviometric variation and consequent changes in the concentrations of dissolved oxygen in the shallow water phase were shown by PCA. DCA showed the mites distribution in the plant sections, forming 5 groups: group A formed by Centrolimnesia, group B formed by Unionicola, Koenikea, Neumania, Piona and nymphs, group C by Arrenurus and group E formed by Hydrodroma and Hydrozetes. The mites of groups A, C, and E presented high density in the apical and intermediary sections; therefore, the specimens were less tolerant of the low concentrations of oxygen. Groups B and D were represented by specimens adapted to the bottom and tolerant of hypoxic conditions, where high density in the basal segment was registered. The rise in the water level favored the occurrence of mites in agglomerations on Eichhornia azurea in function of the depletion of oxygen in deep areas of the lakes and through the increase of hosts and prey. Temporal variation in mite density was related to the density of available prey, while vertical variation in the segment was diet specific and some specimens were tolerant to hypoxic conditions

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A densidade e distribuição dos ácaros em diferentes segmentos do estolão submerso de Eichhornia azurea foram estudadas mensalmente durante 13 meses, em duas lagoas da planície de inundação do alto rio Paraná. A variação fluviométrica e conseqüente diminuição nas concentrações de oxigênio dissolvido durante a fase de águas altas foram evidenciadas pela PCA. A DCA mostrou a distribuição dos gêneros nos segmentos da planta, formando 5 grupos: grupo A, formado por Centrolimnesia, grupo B, por Unionicola, Koenikea, Neumania, Piona e ninfas, grupo C, por Arrenurus, e grupo E formado por Hydrodroma e Hydrozetes. Os gêneros dos grupos A, C e E apresentaram suas maiores densidades nos segmentos apical e intermediário, pois são considerados menos tolerantes às baixas concentrações de oxigênio. Os grupos B e D foram representados por gêneros adaptados ao fundo e que toleram a hipoxia, onde se registrou maior densidade no segmento basal. A elevação do nível da água favoreceu a ocorrência dos ácaros nos bancos de Eichhornia azurea em função do déficit de oxigênio em regiões profundas das lagoas e através do aumento de hospedeiros e presas. A variação temporal na densidade de ácaros foi relacionada à densidade de presas disponíveis, enquanto que a distribuição nos segmentos foi a relacionada com a especificidade alimentar e a tolerância a hipoxia de alguns gêneros

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