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Pitiose fatal em eqüino tratado inicialmente para habronemose cutânea

Cristina de Faria Maciel, Isabella; Tolentino Silveira, Janderson; Alberto Maia, Carlos; Marcos Sousa, Rogério; Judith Faria Oliveira, Neide; Robson Duarte, Eduardo.
Acta sci. vet. (Online); 36(3): 293-297, 2008.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-732326

Resumo

A pitiose eqüina, causada pelo Pythium insidiosum, pode formar lesões profundas, de difícil tratamento que, freqüentemente, culminam na morte dos animais. O quadro agudo da doença pode ser confundido com habronemose cutânea ou outras dermatoses em eqüinos. Neste relato é descrito um quadro fatal de pitiose eqüina no Norte de Minas Gerais, Brasil, em que o animal foi inicialmente tratado para habronemose. Uma égua Mangalarga Marchador, de alto valor econômico e gestante, apresentou uma ferida na região inguinal do membro posterior direito. A lesão, com bordas elevadas e consistentes, possuía 20x35 cm de diâmetro, e envolvia vasos sanguíneos calibrosos. Após diagnóstico clínico de pitiose, foram instituídas a imunoterapia e a assepsia local com solução de iodo. Quatro meses após o início dessa terapia, a ferida apresentou melhora clínica, no entanto, o animal emagreceu, abortou e, posteriormente, foi a óbito. A única alteração visível à necropsia foi a lesão cutânea com aproximadamente 20 cm de diâmetro, profunda, chegando próxima ao osso fêmur. Ao ser dissecada, esta revelou a presença de inúmeros kunkers mergulhados em exsudato fétido e limitados por uma cápsula fibrosa. O exame micológico com KOH e o cultivo de fragmentos desses kunkers revelaram a presença de hifas hialinas espessas, sugestivas do gênero Pythium. A ocorrência de pitiose eqüina deve ser considerada mesmo e
Biblioteca responsável: BR68.1