Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Idiopathic hypereosinophilic syndrome in a rottweiler: a case report / Síndrome hipereosinofílica idiopática do rottweiler: relato de caso

Ferian, Paulo Eduardo; Bach, Eloisa Carla; Salbego, Fabiano Zanine; Madaloz, Lusiane Zorzi; Volpato, Julieta; Muller, Thiago Rinaldi; Carneiro, Rubens Antônio.
Semina Ci. agr.; 38(1): 311-316, 2017.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-744540

Resumo

Eosinophils are cells of the immune system that have several important functions including phagocytosis of microorganisms, antigen presentation, contribution to chronic inflammation, and immunity against parasites. The hypereosinophilic syndrome (HES) is a rare disease in humans that is characterized by persistent eosinophilia (over six months) and variable eosinophil infiltration in organs such as the lungs, spleen, liver, lymph nodes, bone marrow, and gastrointestinal tract. Once in the tissues, these cells can cause damage by various mechanisms such as release of cytotoxic oxygen free radical and proteins. No etiology has yet been established for HES. The clinical signs vary and relate to the organs involved. In veterinary medicine, the disease has been described in cats, but rarely in dogs, with Rottweilers apparently more predisposed to developing the disease. Owing to the small number of cases reported in the veterinary literature, the prognosis of this disease and the most appropriate treatment options are unclear. Although it can be fatal in animals showing severe clinical symptoms, spontaneous remission may also occur. This study reports a case of HES in a Rottweiler in which the predominant clinical sign was abdominal effusion. We discuss the clinical and laboratory aspects of the disease.
Os eosinófilos são células do sistema imunológico que tem importantes funções, tais como fagocitose de micro-organismos, apresentação de antígenos, contribuição para a cronicidade do processo inflamatório e imunidade contra parasitas. A síndrome hipereosinofílica (SHE) é uma enfermidade rara que acomete seres humanos, caracterizada por eosinofilia periférica persistente (acima de seis meses) e infiltração variável de eosinófilos em diferentes órgãos, como pulmão, baço, fígado, linfonodos, medula óssea e o trato gastrointestinal. Uma vez nos tecidos, essas células causam danos por diversos mecanismos, como liberação de proteínas citotóxicas e radicais livres de oxigênio. Não é possível identificar uma etiologia nos casos de SHE. Os sinais clínicos são varáveis, e diretamente relacionados com os órgãos acometidos. Em medicina veterinária, a moléstia já foi descrita em felinos, mas raramente em cães, sendo que animais da raça Rottweiler são mais predispostos ao desenvolvimento da doença. Em função do pequeno número de casos descritos na literatura veterinária, a evolução da doença e as opções mais apropriadas de tratamento são pouco conhecidas. Embora alguns animais apresentem sinais clínicos graves, podendo evoluir para o óbito, a remissão espontânea também pode ocorrer. O presente trabalho tem por objetivo relatar um caso de SHE com sinal clínico predominante de efusão abdominal
Biblioteca responsável: BR68.1