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A TOXINA URÊMICA ÁCIDO GUANIDINICOACÉTICO INIBE O METABOLISMO OXIDATIVO DOS NEUTRÓFILOS DE CÃES

Pereira, Priscila Preve; Bosco, Anelise Maria; Almeida, Breno Fernando Martins de; Narciso, Luis Gustavo; Ciarlini, Paulo César.
Ci. Anim. bras.; 16(4)2015.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-745118

Resumo

Abstract Among the uremic toxins proven to affect the neutrophil function in humans with chronic kidney disease (CKD), guanidine compounds stand out. To achieve a clearer understanding of the mechanisms that affect the immunity of uremic patients, the hypothesis that guanidine acetic acid (GAA) contributes to the inhibition of oxidative metabolism and an increase in neutrophil apoptosis in healthy dogs was investigated in vitro. To this end, neutrophils isolated from ten healthy dogs were incubated in pure RPMI 1640 (control) and enriched with 5 mg/L of GAA. Capillary flow cytometry was used to quantify superoxide production in neutrophils with the probe (hydroethidine), in the presence and absence of phorbol-12-myristate-13-acetate (PMA), in order to assess oxidative metabolism. Apoptotic indices were quantified using the Annexin V-PE system, with and without the inductive effect of camptothecin. Neutrophils isolated and incubated in a GAA-enriched medium produced smaller amounts of superoxide (p 0.001) when activated with PMA, however, this inhibition of oxidative metabolism occurred without significantly altering their viability or rate of apoptosis. Thus, the results show guanidine compounds contribute to immunosuppression in dogs with CKD.
Resumo Dentre as toxinas urêmicas que comprovadamente afetam a função neutrofílica na doença renal crônica (DRC) em humanos, destacam-se os compostos guanidínicos. A fim de melhor entender os mecanismos que afetam a imunidade de pacientes urêmicos, no presente estudo foi investigada in vitro a hipótese de que o composto guanidínico ácido guanidinicoacético (AGA) contribui para inibição do metabolismo oxidativo, aumentando a apoptose dos neutrófilos de cães saudáveis. Para tal, neutrófilos isolados de dez cães saudáveis foram incubados em meio de cultura RPMI 1640 puro (controle) e enriquecido com 5 mg/L de AGA. Utilizando-se citometria de fluxo capilar para a avaliação do metabolismo oxidativo, quantificou-se a produção de superóxido dos neutrófilos empregando-se a sonda hidroetidina, com e sem a presença do estímulo com acetato miristato de forbol (PMA). O índice apoptótico foi quantificado utilizando-se o sistema Anexina V-PE, com e sem o efeito indutor da camptotecina. Os neutrófilos isolados e incubados em meio enriquecido com AGA, quando ativados com PMA, produziram uma menor quantidade de superóxido (p 0,001), porém tal inibição do metabolismo oxidativo ocorreu sem alterar significativamente a viabilidade e a taxa de apoptose. Assim, os resultados evidenciam que os compostos guanidínicos podem contribuir para imunossupressão de cães com DRC.
Biblioteca responsável: BR68.1