Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

ESTABILIDADE DO LEITE AO ÁLCOOL AINDA PODE SER UM INDICADOR CONFIÁVEL?

Fagnani, Rafael; Battaglini, Ana Paula Pavão; Beloti, Vanerli; Araújo, João Paulo Andrade de.
Ci. Anim. bras.; 17(3)2016.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-745169

Resumo

Abstract The alcoholic stability of milk is a current problem in many countries that still use the alcohol test to measure the microbiological quality of milk. Beyond microbiological acidity, many factors can also affect the alcoholic stability of milk, leading to a confounding effect in alcohol test and industrial losses. The present study aimed to evaluate the relationship between pH, bacterial count, Dornic acidity, lactose percentage and ethanol stability of milk. The samples comprised fresh raw milk from 322 dairy farms from Parana state. According to the results of the 72º ethanol test and the Dornic acidity test, the samples received the following classification: stable milk, acidic milk, or unstable milk to ethanol. There was no relationship among pH, Dornic acidity and microbiological count in samples of milk that were unstable to alcohol test. Unstable milk to ethanol has pH values ranging between 6.6-6.8 with low microbiological count (less than 105 cell.mL-1) and higher lactose percentages (up to 4.5%). As bacterial count increase, the lactose percent tends to decrease, but not necessarily together. This feature makes the alcohol test unreliable, and the use of other parameters is strongly recommended such as thermal stability, lactic acid titration, pH, and clot-on-boiling test.
Resumo As provas de estabilidade alcoólica e acidez Dornic ainda são amplamente utilizadas em diversos países, mensurando indiretamente a qualidade microbiológica do leite. Porém, outros fatores além da contagem de micro-organismos alteram essa relação, causando um efeito confundidor nesses testes de triagem. O objetivo deste estudo foi relacionar o pH, a contagem bacteriana total, a acidez Dornic e a porcentagem de lactose em leites estáveis e instáveis ao álcool. Foram analisadas 322 amostras de leite, sendo classificadas em ácidas, normais ou instáveis não ácidas, segundo os testes de resistência alcoólica e acidez titulável. Diferentemente de leites normais ou ácidos, não existe relação entre pH, CBT e acidez Dornic em amostras de leite que possuem instabilidade alcoólica sem acidez adquirida. Nesse tipo de leite, valores de pH entre 6,6 e 6,8 são acompanhados de contagens bacterianas mais baixas, de até 105 bac.mL-1, e porcentagens de lactose mais altas, de até 4,5%. Conforme a CBT aumenta, a porcentagem de lactose ou o pH tendem a diminuir, porém não necessariamente juntos. Esse comportamento faz com que o teste do álcool não seja um indicador confiável para a qualidade do leite, devendo ser aplicado sempre em conjunto com outras provas que auxiliem no diagnóstico de acidez bacteriana e/ou resistência térmica, como titulação do ácido lático, mensuração de pH e teste da fervura.
Biblioteca responsável: BR68.1