Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

(Attack on Crassostrea brasiliana (Lamarck, 1819) by Thais haematoma (Linné, 1767), in laboratory.) / ATAQUE DE Thais haemastoma (LINNÉ, 1767) SOBRE A OSTRA CULTIVADA Crassostrea brasiliana (LAMARCK, 1819) EM LABORATÓRIO

Martins PEREIRA, Orlando; YAMANAKA, Naoyo; TANJI, Shitiro.
B. Inst. Pesca; 15(1): 39-44, 1988.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-761488

Resumo

The ability of Thais haemastoma to prey on the oyster Crassostrea brasiliana was analyzed on an experiment carried out at laboratory from August 15th to November 18th, 1986. Individuals of Thais haemastoma with 44 to 75 mm of length and oysters of 6, 12 and 24 months old were utilized. Three ways of depredation were observed: by drilling or breaking the oyster, valves and by introducing the proboscide through the intervalvar aperture. T. haemastoma wirh medium size (about 60 mm) were more voracious; even oysters of 83 mm were drilled and among them, the most was of 6 and 12 months old. This predator was able to attack and eate a whole oyster in 1.10 hour. Canibalism was observed in T. haemastoma. This species must be recognized as a serious predator which can damage the natural as well the cultivated oysters, destroying about 19.3% of an annual production in an oyster farming.
O presente trabalho relata a ação predatória de Thais haemastoma sobre a ostra Crassostrea brasiliana observada em experimento realizado em laboratório, no período de 15 de agosto a 18 de novembro de 1986. Utilizaram-se exemplares de T. haemastoma com comprimento entre 44 e 75 mm e C. brasiliana com 6, 12 e 24 meses de idade. Foram observadas três formas de predação: por perfuração e quebra das conchas e pelo espaço intervalvar da ostra, verificando-se preferência pelo ataque intervalvar. Exemplares de T. haemastoma de tamanho médio (em torno de 60 mm) foram os mais vorazes, assim como os jovens (6 a 12 meses ele idade) estavam entre os mais atacados. Foram registrados casos de T. haemastoma maiores que 50 mm que perfuraram ostras com altura de até 83 mm, fato ainda inédito. O tempo mínimo gasto observado desde a fixação até a sucção completa do tecido mole foi de 1,10 h, pelo espaço intervalvar. Observaram-se casos de. canibalismo em T. haemastoma. Concluiu-se que T. haemastoma é um predador que pode causar consideráveis danos em bancos naturais e em cultivos intensivos de ostras, pois uma estimativa da capacidade predatória de um exemplar de tamanho médio (as mais vorazes) mostrou que esta espécie de predador pode dizimar 19,3% da produção anual em uma criação intensiva de ostras.
Biblioteca responsável: BR68.1