Alterações morfológicas nos órgãos genitais de cães e gatos provenientes de Vilas Rurais da região de Umuarama-PR / Morphological alterations in the genital organs of cats and dogs from Rural Villages in the Region of Umuarama-PR / Alteraciones morfológicas en los órganos genitales de perros y gatos provenientes de villas rurales de la región de Umuarama PR
Previato, P. F. G. P; Pinto Neto, A; Werner, P. R; Acco, A; Mota, M. F; Silva, A. V.; Fonseca, J. F.
Arq. ciênc. vet. zool. UNIPAR;
8(2): 105-110, jul.-dez. 2005.
Artigo
em Português
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| ID: vti-7769
Resumo
Enfermidades nos órgãos reprodutivos de cães e gatos têm variados graus de morbidade, mortalidade e sofrem influências do histórico reprodutivo, de tratamentos farmacológicos prévios e de condições ambientais, podendo assim haver variações regionais na incidência de determinadas anormalidades reprodutivas. O objetivo deste estudo foi fazer um levantamento da incidência das alterações morfológicas nos órgãos genitais de cães e gatos provenientes de Vilas Rurais da região de Umuarama, associar a freqüência de cada alteração à espécie, sexo, uso de contraceptivo e número de partos e discutir as principais alterações encontradas. Foram examinados os órgãos reprodutivos de 208 animais, assim distribuídos: 36,06% eram cadelas, 33,65% cães, 14,90% gatas e 15,38% gatos, todos sem raça definida e idade variando de um mês a 10 anos. Dos animais examinados, 9,13% apresentaram alterações, classificadas como hiperplasia cística do endométrio (5,29%), endometrite (0,96%), retenção de placenta (0,48%), fibrose endometrial (0,48%), degeneração testicular (0,96%), hipoplasia testicular (0,48%) e hemangiossarcoma no pênis (0,48%). Ao se agruparem as alterações, não se observou associação entre freqüência de alterações e espécie (P>0,05), sendo 10,30% e 6,30% para alterações nas espécies canina e felina, respectivamente. No entanto observou-se associação (P<0,05) entre freqüência de alterações e sexo, sendo que 14,15% estavam presentes em fêmeas e 3,90% em machos. Animais velhos apresentaram maior freqüência de alterações nos órgãos genitais (P<0,05) do que animais jovens. A freqüência de alterações não se associou ao uso de contraceptivo, à presença de gestação e ao número de partos, embora se tenha observado maior número de alterações patológicas em fêmeas que já haviam parido.(AU)
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