Postoperative kidney injury does not decrease survival after liver transplantation / Insuficiência renal pós-operatória não diminui a sobrevivência após transplante hepático
Acta cir. bras.
; 27(11): 802-808, 2012. ilus, tab
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em En
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| ID: vti-8060
Biblioteca responsável:
BR1.1
Localização: BR68.1
ABSTRACT
PURPOSE:
To explore the effect of acute kidney injury (AKI) on long-term survival after conventional orthotopic liver transplantation (OLT) without venovenous bypass (VVB).METHODS:
A retrospective cohort study was carried out on 153 patients with end-stage liver diseases transplanted by the Department of General Surgery and Liver Transplantation of the University of Pernambuco, from August, 1999 to December, 2009. The Kaplan-Meier survival estimates and log-rank test were applied to explore the association between AKI and long-term patient survival, and multivariate analyses were applied to control the effect of other variables.RESULTS:
Over the 12.8-year follow-up, 58.8% patients were alive with a median follow-up of 4.5-year. Patient 1-, 2-, 3- and 5-year survival were 74.5%, 70.6%, 67.9% and 60.1%; respectively. Early postoperative mortality was poorer amongst patients who developed AKI (5.4% vs. 20%, p=0.010), but long-term 5-year survival did not significantly differed between groups (51.4% vs. 65.3%; p=0.077). After multivariate analyses, AKI was not significantly related to long-term survival and only the intraoperative transfusion of red blood cells was significantly related to this outcome (non-adjusted Exp[b]=1.072; p=0.045).CONCLUSION:
The occurrence of postoperative acute kidney injury did not independently decrease patient survival after orthotopic liver transplantation without venovenous bypass in this data from northeast Brazil.(AU)RESUMO
OBJETIVO:
Explorar o efeito da insuficiência renal aguda (IRA) na sobrevivência de longo prazo após o transplante hepático convencional ortotópico (THC) sem desvio venovenoso (DVV).MÉTODOS:
Estudo de coorte retrospectivo envolvendo153 pacientes portadores de doença hepática terminal transplantados pelo Departamento de Cirurgia Geral e Transplante Hepático da Universidade de Pernambuco, no período de agosto de 1999 a dezembro de 2009. O método de Kaplan-Meier e o teste log-rank foram aplicados para explorar a associação entre o IRA com a sobrevivência de longo prazo dos pacientes, aplicando-se o modelo multivariado de riscos proporcionais de Cox para controlar o efeito de outras variáveis.RESULTADOS:
A proservação atingiu 12,8 anos, durante a qual 58,8% dos pacientes permaneceram vivos com mediana de acompanhamento de 4,5 anos. As taxas de sobrevivência cumulativa de 1 -, 2 -, 3 - e 5 anos foram de 74,5%, 70,6%, 67,9% e 60,1%; respectivamente. A taxa de mortalidade pós-operatória precoce foi maior entre os pacientes que desenvolveram IRA (5,4% vs. 20%, p = 0,010), mas a sobrevivência de longoprazoem5 anos não diferiu significativamente entre os grupos (51,4% vs. 65,3%, p = 0,077). Após análise multivariada, a IRA nãofoisignificativamenterelacionado à sobrevivência a longo prazo e apenas transfusão intra-operatório de hemácias foi significativamente relacionado com este desfecho (Exp [b] não-ajustado = 1,072, p = 0,045).CONCLUSÃO:
A ocorrência de insuficiência renal aguda pós-operatória não diminuiu de forma independente a sobrevivência dos pacientes após transplante hepático convencional sem desvio venovenoso nesta casuística do nordeste do Brasileiro.(AU)Palavras-chave
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Revista:
Acta cir. bras.
Ano de publicação:
2012
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