Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Expressão de VEGF (VEGFR1/VEGFR2) e avaliação estereológica da membrana corioalantóide a termo em éguas Puro Sangue Inglês: influência da pluriparidade sobre o peso dos potros ao nascimento / Expression of VEGF (VEGFR1/VEGFR2) and stereology evaluation of the chorioallantoic membrane at term in Thoroughbred mares: influence of parity in foal birth weight

Guimarães, Carina de Fátima.
São Paulo; s.n; 09/12/2013.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-12519

Resumo

A interação materno fetal na espécie equina depende exclusivamente da complexidade anatômica e fisiológica da placenta e este órgão endócrino provisório é a peça chave do presente estudo, onde objetivou-se avaliar a influência do número de partos sob a eficiência placentária. Buscando, por meio da morfometria das macro e microrregiões, além da expressão do VEGF, VEGFR-1/Flt-1 e VEGFR-2/FLK-1 na membrana corioalantóide a termo, dados referentes à inter-relação da pluriparidade, contato materno fetal e peso dos neonatos da raça Puro Sangue Inglês. O delineamento experimental consistiu em um estudo analítico, observacional, transversal, prospectivo. Foram acompanhados cinquenta partos de éguas divididas em três grupos de acordo com a pluriparidade: primíparas (n=18), 2 a 5 partos (n=14) e 6 a 10 partos (n=18). Foram coletados e fixados em formol fragmentos de 3 cm2 das regiões do corpo do útero (Cut), corno uterino gestante (CG) e corno uterino contralateral (CnG) da membrana corioalantóide a termo pós delivramento. Após processamento foram corados pela técnica de Hematoxilina & Eosina e Picro-Sirus-Red. Os estudos imunohistoquímico (método avidina-biotina) e esterológico foram realizados ao microscópio óptico. Foram correlacionados número de partos, altura e perímetro torácico (PT) maternos; idade, altura e PT paternos; composição volumétrica dos compartimentos placentários juntamente com as áreas de superfície de contato materno-fetal e peso, altura e escore de vitalidade neonatal. A paridade, além de diretamente relacionada ao peso do neonato, demonstrou na avaliação morfofuncional ser determinante ao ganho de eficiência placentária. As membranas corioalantóides das éguas pluríparas tenderam a apresentar maior volume total no CG, aumento na porcentagem e volume total de vilos, além de maior densidade microcotiledonária e expressão do VEGF na região do CG. Entre as muitas correlações determinadas no grupo primíparas as mais relevantes foram peso da membrana com variáveis neonatais como peso (r=0,598), PT (r=0,775), tempo para mamar (r=0,553) e tempo de gestação (r=-0,527), além do PT da mãe com o tempo para ruptura do cordão umbilical (r=0,564), reflexo de sucção (r=0,625), para levantar (r=0,756) e decúbito esternal (r=-590). Da mesma forma no grupo 2 a 5 partos, neonatos que nasceram com maior peso, altura, e PT apresentaram menor tempo para levantar (r=-0,546; r=-0,869, r=-0,892), eliminação do mecônio (r=-0,535) e ruptura do cordão umbilical (r=-0,528; r=-0,881). Assim como no grupo 6 a 10 partos, o peso do potro apresentou correlação com o peso (r=0,793), PT (r=0,716) e altura (r=0,667) materna. O volume total do CG correlacionou com volume total do parênquima (r=-0,816) e epitélio nos vilos placentários do CG (r=-0,915), tempo de gestação (r=-0,483), tempo para reflexo de sucção (r=-0,672), para mamar (r=-0,525), e para eliminação do mecônio (r=-0,525). No que diz respeito às variáveis paternas, o peso paterno correlacionou com o volume total do parênquima nos vilos placentários do CnG (r=0,393) , além do PT do garanhão com o peso (r=0,316) e PT (r=0,425) do potro e volume total do CG (r=0,319). Desta forma, acredita-se que estes resultados possam fornecer ferramentas práticas para auxiliar na escolha das fêmeas e machos mais indicados para geração de potros neonatos com desenvolvimento adequado
Fetomaternal interaction in equine species depends exclusively on the complexity of placental anatomy and physiology. This transient endocrine organ is the key of the present study, which aimed to evaluate the influence of parity on placental efficiency. Morphometric of macro and micro regions, expression of VEGF, VEGFR-1/Flt-1 and VEGFR-2/FLK-1 in term corioallantois were performed and data regarding parity, fetomaternal contact and neonatal weight were evaluated in Thoroughbred. The experimental study consisted of an analytical, observational, cross-sectional, prospective study. Fifty deliveries were monitored in mares divided into three groups according to parity: nulliparous (n=18), 2 to 5 deliveries (n=14) and 6 to 10 deliveries (n=18). Tissue sections measuring 3 cm 2 were collected and fixed in formol saline from term chorioallantois regions: uterine body (UtB), pregnant uterine horn (PH) and contralateral uterine horn (CtH). After processing, samples were stained using Hematoxylineosin and Picro-Sirus-Red. Imunnohistochemistry (avidin-biotin method) and stereology were performed using an optic microscope. Correlations between parity, maternal height and thoracic perimeter; paternal age, height and thoracic perimeter; volume composition of placental compartments, surface area of fetomaternal contact and weight, height and neonatal vitality score were performed. Parity was directly related to weight of the neonate and demonstrated in morphofunctional evaluation to be determinant for placental efficiency. Chorioallantoic membranes from pluriparous mares tended to have greater total PH volume, higher percentage and total villi volume, and greater microcotiledonary density and VEGF expression in PH region. There were several correlations found in nulliparous group, the most relevant were membrane weight and neonatal parameters such as weight (r=0,598), thoracic perimeter (r=0,775), time to nurse (r=0,553) and gestational length (r=-0,527) and also mares thoracic perimeter with time to rupture the umbilical cord (r=0,564), suckle reflex (r=0,625), time to stand (r=0,756) and to achieve sternal recumbency (r=-590). Likewise, for the 2 to 5 deliveries group, neonates that were born heavier, taller and with greater thoracic perimeter took less time to stand (r=-0,546; r=-0,869, r=-0,892), pass meconium (r=-0,535) and rupture the umbilical cord (r=-0,528; r=-0,881). In the group of mares between 6 and 10 deliveries, foals weight was correlated to maternal weight (r=0,793), thoracic perimeter (r=0,716) and height (r=0,667). Total PH volume correlated to total parenchyma (r=-0,816) and epithelium in placental villi in PH (r=-0,915), gestational lenght (r=-0,483), time to suckle reflex (r=- 0,672), to nurse (r=-0,525), and pass meconium (r=-0,525). Regarding Paternal variables, paternal weight correlated to total parenchyma volume in placental villi of the CtH (r=0,393). Also thoracic perimeter of the stallion correlated to neonatal weight (r=0,316) thoracic perimeter (r=0,425) and total volume of the PH (r=0,319). Therefore, these data provides rationale for an adequate choice of mares and stallions to generate well-developed neonates
Biblioteca responsável: BR68.1