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O uso do extrato aquoso da planta medicinal mastruz (chenopodium ambrosioides l) No controle de monogenóideos (plathyhelminthes: monogenoidea) em juvenis de tambaqui colossoma macropomum (cuvier 1818)

Monteiro, Patricia Castro.
Lins; s.n; 01/07/2012. 89 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-13

Resumo

Resumo: Com o intuito de contribuir com estudos relacionados à sanidade de peixes, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia de banhos terapêuticos com extrato aquoso de mastruz, Chenopodium ambrosioides, no controle de monogenéticos em tambaqui, Colossoma macropomum. No capítulo 1 foram avaliados os efeitos toxicológicos do extrato por meio das variáveis hematológicas, sendo inicialmente utilizadas as concentrações de 0,0; 1,5; 3,0; 4,5; 6,0 e 7,5 ml de extrato/L para o cálculo da CL50-24 h que foi estabelecida em 2,6 ml/L. A partir deste valor, foram realizados banhos terapêuticos com duração de 60 min e 24 h nas concentrações de 0,0; 1,3; 2.6; 3,9 ml de extrato/L. Nenhum dos parâmetros sanguíneos analisados apresentou alteração significativa ao final de 60 min, demonstrando que durante este período, as concentrações testadas não afetaram o equilíbrio fisiológico do tambaqui. Por outro lado, ao final de 24 h, os animais expostos a 2,6 e 3,9 ml/L apresentaram indícios de hemoconcentração em relação ao controle, sendo observado um aumento na concentração de hemoglobina e no hematócrito, além de hiperglicemia, hipocolesterolemia e redução na concentração de cloretos plasmáticos nestes mesmos animais, alterando, desta forma, a homeostase dos peixes. Os resultados sugerem que banhos terapêuticos de 60 min com o extrato de mastruz são os mais indicados para o tratamento de juvenis de tambaqui, visto que não afetaram o perfil hematológico dos animais. No capítulo 2 foram utilizados ensaios in vitro e in vivo para a análise da eficácia do produto como anti-helmíntico no controle de monogenéticos. Durante o teste in vitro foram coletadas brânquias de tambaqui naturalmente infectadas por monogenéticos, as quais foram expostas às concentrações de 0; 0,65; 1,3; 2,6; 3,9 e 5,2 ml/L por tempo suficiente até a obtenção de 100% de mortalidade. Os resultados demonstraram que a concentração de 2,6 ml/L em 60 min de exposição in vitro foi a mais eficiente contra os parasitos, confirmando a eficácia do extrato aquoso de matruz como anti-helmíntico. Em seguida foram realizados os testes in vivo por meio de banhos terapêuticos de curta e longa duração, onde foi observada eficácia abaixo de 60%, sendo a concentração de 3,9 ml/L a mais eficiente no controle dos monogenéticos, apresentando eficácia de 46,8% ao final de 60 min e de 54,4% ao término de 24h. Conclui-se com estes resultados que a concentração 3,9 ml/L durante 60 minutos é a mais indicada para o controle de monogenéticos em tambaqui, levando em consideração os aspectos toxicológicos do produto e sua eficácia contra os monogenéticos (AU)
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1