Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Quantificação de proteínas de fase aguda em éguas doadoras de embrião da raça quarto de milha

Mendonça, Victor Hugo.
Araçatuba; s.n; 21/08/2012. 65 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-1327

Resumo

A eficiência reprodutiva em éguas é geralmente baixa, sendo que 43% de éguas puro-sangue falham em conceber um potro vivo. Infecção bacteriana no lúmen uterino é uma das principais causas de infertilidade em éguas. O exame citológico do endométrio é o mais importante método auxiliar no controle da saúde genital da égua devido ao seu baixo custo, fácil emprego e a possibilidade de rápido diagnóstico de processos inflamatórios, mesmo que subclínicos. A indução experimental de endometrite por inóculos de E. coli em éguas promoveu um aumento significativo nas proteínas de fase aguda (APPs) sistemicamente demonstrado pelo aumento nas concentrações da proteína amiloide sérica A (SAA) e fibrinogênio, leucopenia transitória e aumento da expressão de mRNA de citocinas e SAA no endométrio (METTE et al., 2010). Os objetivos do presente estudo foram correlacionar os achados de exames ultrassonográficos e hematológicos com culturas microbiológicas, citologia e histopatologia endometrial de éguas que apresentam endometrite ou histórico reprodutivo insatisfatório, avaliar a influência das lavagens uterinas no ambiente uterino e determinar qual(is) proteína(s) de fase aguda poderia(m) ser utilizada(s) como marcador(es) da resposta inflamatória sistêmica. Doze éguas da raça Quarto de Milha, divididas em dois grupos: controle e com endometrite (n=6), foram avaliadas quanto aos parâmetros hematológicos, swab uterino para cultivo microbiológico, citologia endometrial, biópsia uterina, e eletroforese do soro para determinação das concentrações de proteínas de fase aguda, antes e após o processo de lavagem uterina. Os resultados do presente estudo mostraram que a cultura microbiológica associada ao exame citológico do endométrio possibilitaram a fácil identificação e classificação da endometrite já instalada
The reproductive efficiency of mares is generally low, and 43% of Thoroughbred mares fail to conceive a live foal. Bacterial infection of the uterine lumen is a major cause of infertility in mares. The cytological examination of the endometrium is the most important method to assist in controlling the genital health of the mare due to its low cost, is easy to use and provides a rapid diagnosis of inflammatory processes. Experimental induction of endometritis by an inoculum of E. coli in mares caused a significant increase in acute phase proteins (APPs) systemically demonstrated by increased concentrations of serum amyloid A protein (SAA) and fibrinogen, transient leucopenia and increased mRNA expression of cytokines and SAA in the endometrium.The aim of this study was to correlate the ultrasonographic and hematological findings with results of the microbiological cultures, endometrial cytology and histopathology in mares with endometritis or poor reproductive history, assess the influence of uterine flushings in the uterine environment and determine which acute phase protein(s) might be used as a marker of systemic inflammatory response and evaluate the influence of uterine lavages on the uterine environment. Twelve Quarter Horse mares were divided into 2 groups: control and with endometritis (n=6) and were evaluated for hematological variables, uterine swab for microbiological culture, endometrial cytology, uterine biopsy and serum electrophoresis for determination of acute phase proteins concentrations before and after uterine lavage. The results of this study showed that the microbial culture associated with endometrial cytology allowed easy identification and classification of endometritis, and the histopathology was necessary to identify subclinical and/or chronic...
Biblioteca responsável: BR68.1