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Estudo da ocorrência da mastite clínica e estimativas de parâmetros genéticos para características produtivas, reprodutivas e de longevidade em vacas holandesas

Oliveira, Elisa Junqueira.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-1802

Resumo

O objetivo deste trabalho foi verificar as frequências de mastite clínica (MC) estimar os efeitos da classe de MC (presença ou ausência) sobre a produção de leite aos 305 dias e estimar parâmetros genéticos para características produtivas e reprodutivas medidas na primeira lactação e verificar sua relação com características de longevidade. Para concretizar os objetivos deste trabalho foram realizados dois estudos, ambos com vacas Holandesas pertencentes ao mesmo rebanho. No primeiro foram utilizadas 11064 lactações, provenientes de 5026 animais, com partos ocorridos entre 1999 a 2009. As frequências de ocorrência de MC foram analisadas de acordo com as ordens do parto, ano do parto, estação do ano, da fase da lactação e quarto infectado (AD=anterior direito, AE=anterior esquerdo, PD=posterior direito, PE=posterior esquerdo). De acordo com as frequências, 58,56 % dos casos de mastite ocorreram no período das águas e 41,44% no período da seca. A frequência da MC por ordem de parto foi ponderada em relação ao total de lactações, variando de 11,39% no primeiro parto a 21,18% e 20,27% no terceiro e quarto partos, respectivamente. O terço final da lactação (200 a 300 dias) foi o período com maior ocorrência de MC (45,33%). Os quartos posteriores apresentaram maior frequência de MC (54,25%). Os animais com MC apresentaram maior nível de produção de leite aos 305 dias. No segundo estudo os dados utilizados foram de animais com partos ocorridos entre os anos 1989 a 2005, provenientes de um rebanho localizado na região Sudeste do Brasil. As características analisadas foram produção de leite aos 305 dias na primeira lactação (PR305), idade ao primeiro parto (IPP), primeiro intervalo de partos (IP), vida produtiva (VP), calculada como o somatório dos dias em lactação e idade ao descarte (IDESC). Os componentes de variância foram estimados pelo método de Máxima Verossimilhança Restrita, sob modelo animal multi-características. As estimativas de herdabilidade para a PR305, IPP, IP, VP e IDESC foram, respectivamente, 0,35, 0,11-0,12?, 0,19-0,20, 0,07 e 0,10. As correlações genéticas entre PR305 x IPP (0,67-0,68), PR305 x IP (0,22), IPP x IP (0,33-0,40), PR305 x VP (0,02), IPP x VP (0,49), IP x VP (-0,40), PR305 x IDESC (0,01), IPP x IDESC (0,73) e IP x IDESC (-0,07), indicaram associação genética positiva, entre a produção de leite e as características reprodutivas, mas nenhuma associação desta com a longevidade. Houve uma correlação mediana e positiva entre a IPP e a longevidade, mostrando que o aumento da IPP pode levar a uma maior longevidade, contrário ao IP
Biblioteca responsável: BR68.1