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Avaliação de diferentes métodos para a detecção e contagem de campylobacter spp. isolado de carcaças de frango no estado do Paraná e determinação da prevalência e resistência antimicrobiana dos isolados

Ferro, Isabelle Dangui.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-1890

Resumo

Os produtos de origem animal são reconhecidos como fontes primárias de contaminação por vários enteropatógenos. Entre eles, nas últimas décadas, o gênero Campylobacter vem se destacando como o maior causador de surtos de gastrenterites humanas nos países desenvolvidos. Devido à sua importância na saúde pública e na economia mundial, estudos vêm sendo realizados para aprimorar as técnicas de isolamento, contagem e identificação de Campylobacter spp. em alimentos e também para verificar a prevalência e a resistência antimicrobiana das cepas de Campylobacter em fontes do patógeno como a carne de frango. O presente trabalho teve como objetivo avaliar 3 técnicas de cultivo e 3 meios sólidos para a detecção e enumeração de Campylobacter spp. e verificar a prevalência e a resistência antimicrobiana das cepas isoladas em carcaças de frango. Neste estudo, foram analisadas 60 carcaças de 12 diferentes marcas comerciais de frango produzidas no Estado do Paraná, Brasil. A determinação de Campylobacter foi realizada na enxaguadura das carcaças pelos métodos qualitativos ISO 10272-1:2006 e Mini VIDAS® e quantitativo ISO 10272-2:2006. Para o isolamento final das colônias foram testados três diferentes meios sólidos: ágar Bolton modificado (AMB), ágar carvão cefoperazona desoxicolato modificado (mCCDA) e ágar tripticase soja (TSA) Campy. As colônias típicas foram confirmadas por prova bioquímica pelo método API Campy e molecular por PCR em tempo real e submetidas à avaliação da resistência antimicrobiana pelas técnicas de disco difusão e concentração mínima inibitória (Etest®). Os antibióticos testados foram ciprofloxacina, cloranfenicol, eritromicina, gentamicina, meropenem e tetraciclina por ambas as metodologias e ainda, clindamicina somente por Etest® e ácido nalidíxico, amoxicilina+ácido clavulônico, ampicilina, cefotoxima, cefalotina e tobramicina, somente por disco difusão. Obteve-se presença de Campylobacter em 40,00% (24) das amostras avaliadas e prevalência em 83,33% (10) das 12 marcas comerciais de frango. A metodologia de isolamento direto em placa (ISO quantitativa) mostrou a maior freqüência de isolamento de Campylobacter (36,70%) em comparação às metodologias ISO qualitativa (11,70%) e Mini VIDAS (28,40%), havendo diferença significativa entre elas pelo teste kappa. A metodologia ISO quantitativa também apresentou menor custo, curto tempo de análise e possibilitou a contagem das colônias em comparação às metodologias de enriquecimento prévio em caldo. Os meios sólidos testados foram igualmente eficientes para o crescimento de Campylobacter pelo teste kappa, contudo o ágar Bolton modificado proporcionou melhor distinção das colônias típicas e apresentou menor custo, podendo ser satisfatoriamente empregado para o isolamento e enumeração de Campylobacter em carcaças de frango. Das cepas isoladas, 18 (75,00%) mostraram multirresistência antimicrobiana, com resistência a 4 ou mais antibióticos testados. As maiores frequências de resistência foram verificadas para cefalotina (95,80%), ciprofloxacina (91,60%), tetraciclina e ácido nalidíxico (ambos com 75,00%). A despeito da multirresistência antimicrobiana verificou-se alta taxa de sensibilidade das cepas à eritromicina (95,80%), considerada o fármaco de eleição no tratamento da campilobacteriose. Todas as 16 (100%) cepas de C. jejuni jejuni foram resistentes à cefalotina, 93,75% à ciprofloxacina, 68,7% ao ácido nalidíxico e à tetraciclina, 18,7% à ampicilina, 12,50% à clindamicina e 6,20% à c
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