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Modelagem matemática da proteína digestível e determinação da digestibilidade da proteína e aminoácidos em ingredientes de origem vegetal para tilápias

Vidal, Luiz Vitor Oliveira.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-1914

Resumo

Em três estudos foi utilizada a modelagem matemática como ferramenta para avaliação da digestibilidade de ingredientes de origem vegetal para tilápias e as relações entre nutrientes digestíveis e as exigências nutricionais da espécie. No primeiro estudo foram avaliados os valores de proteína digestível (PD), coeficientes de digestibilidade aparente da proteína bruta (CDAPB), proteína bruta (PB), fibra bruta (FB), extrato etéreo (EE) e matéria mineral (MM) de ensaios biológicos obtidos na literatura, foram submetidos à regressão linear múltipla e análise de trilha, para todos os ingredientes e separados como sementes e coprodutos, além de ingredientes alternativos. Foi realizada a validação dos modelos ajustados por meio de dados independentes também obtidos em literatura. No segundo estudo, foram avaliados os modelos matemáticos ajustados para estimar a proteína digestível em ingredientes para diversas espécies de peixe, assim como vários grupos alimentares, verificando a aplicabilidade dos mesmos para ingredientes de origem vegetal, fornecidos a tilápias do Nilo em dietas extrusadas. No terceiro estudo foram avaliados os coeficientes de digestibilidade aparente da proteína e aminoácidos, a correlação entre estes valores. Os valores digestíveis dos aminoácidos foram comparados com a exigência nutricional da espécie em função da proteína digestível. Para o segundo e terceiro estudos foram utilizados juvenis de tilápia do Nilo com peso de 30,38 ± 4,52 g, alimentados com uma dieta prática extrusada, com o óxido de cromo III como indicador de digestibilidade. O sistema de coleta de fezes foi o Guelph adaptado. Os peixes foram alimentados à saciedade, seis vezes, entre às 11h e às 16h, com a colocação dos tubos coletores às 17h para que a fezes sedimentassem durante à noite, para posterior coleta às 08h. No primeiro estudo, a análise de trilha estimou a proteína bruta como variável independente mais influente sobre a proteína digestível, independente da separação em subgrupos. Menos da metade da variação do CDAPB é justificada pela variação da composição química. O modelo para sementes e coprodutos foi o melhor entre os ajustados, em que foi utilizada somente uma variável independente para estimar a proteína digestível dos ingredientes e apresentou coeficientes de exatidão elevados e as hipóteses de nulidade individuais aceitas. Desta forma, os valores estimados, correspondem aos valoras observados. No segundo estudo, nenhum dos modelos teve as hipóteses de nulidade aceitas, individuais ou conjuntas. Porém, observou-se que modelos ajustados para grupos alimentares mais restritos foram mais eficientes, assim os dois modelos ajustados para sementes e coprodutos foram os que estimaram valores de PD mais próximos dos observados, destacando-se o modelo ajustado para espécies indistintas. No terceiro estudo, os coeficientes de digestibilidade aparentes foram altos para todos os ingredientes, sendo os mais baixos para os ingredientes ricos em fibra bruta, nos grupos do milho e trigo. Os coeficientes de digestibilidade aparente da proteína bruta e aminoácidos revelaram alta correlação, com coeficiente de determinação de 100% nos três grupos avaliados. Apesar de deficiente em alguns aminoácidos, o grupo do trigo mostrou-se mais equilibrado com relação ao atendimento das exigências nutricionais da espécie, fato confirmado pela Distância Euclidiana, calculada na Análise de
Biblioteca responsável: BR68.1