Aspectos físicos, químicos e microbiológicos da urina de matrizes suínas de uma granja de reprodutores suídeos certificados no município de toledo, paraná
Piassa, Meiriele Monique Covatti.
Tese
em Português
| VETTESES
| ID: vtt-1948
Resumo
A suinocultura brasileira a cada dia se depara com novas técnicas em diferentes áreas, visando sempre um aumento na produtividade do rebanho. Essa busca pelo aumento na produtividade tem levado também a um aumento de incidências de doenças multifatoriais, como é o caso da Infecção Urinária. Esta infecção define-se pela penetração e/ou multiplicação e colonização de micro-organismo patogênicos nas vias urinárias, podendo atingir todo aparelho urinário ou somente parte deste. A infecção urinária nas fêmeas suínas está entre as principais causas de falhas reprodutivas (influenciam na produtividade do rebanho, afetando a saúde geral das matrizes e aumentando consideravelmente a taxa de reposição) e prejuízos econômicos (doenças puerperais, à infertilidade pós desmame, aos gastos com medicamentos, à redução do ganho de peso dos leitões e à taxa de mortalidade), sendo assim, considerada a doenças endêmica mais importante da fêmea suína na fase de produção. O objetivo deste estudo foi determinar os aspectos físicos, químicos e microbiológicos da urina de matrizes suínas de uma granja de reprodutores certificados no município de Toledo, PR, posteriormente, isolar e identificar os patógenos presentes e realizar o antibiograma das amostras. Foram avaliadas amostras de urina de 100 matrizes, realizando-se exame físico-químico, microbiológico e antibiograma. O exame físico compreendeu a avaliação da cor, odor e aspecto das urinas, já o químico compreendeu o uso de fitas de urinálise. Do total das amostras analisadas 58% foram consideradas positivas para cistite. Os agentes etiológicos isolados com maior frequência foram Escherichia coli (75), Salmonella sp. (19) e Proteus vulgaris (6). Os antibióticos mais eficientes no controle da Infecção Urinária foram ceftiofur (77%) e gentamicina (73%), já os que apresentaram maior resistência foram lincomicina (100%) e penicilina G (96%). No exame físico das urinas destacou-se (59%) de coloração amarelo claro. Já na avaliação química das amostras, houve ausência (100% negativo) de Uribilinogênio, Glicose, Corpos Cetônicos e Bilirrubina e presença (positividade) em proteína (3%), nitrito (83%) e sangue (1%). O pH também não apresentou variação permanecendo neutro em todas as amostras
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BR68.1