Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Ixodofauna de animais silvestres e domésticos no estado de santa catarina

Lavina, Marcia Sangaletti.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-1984

Resumo

Os carrapatos são potenciais transmissores de patógenos causadores de doenças como a Febre Maculosa e Doença de Lyme ao homem, e da Erliquiose, Babesiose e Anaplasmose aos animais, entre outros. Sendo assim, o conhecimento a cerca da fauna de ixodídeos é de grande importância para o estabelecimento de programas de saúde pública e vigilância epidemiológica. Com o objetivo de identificar ixodídeos no estado de Santa Catarina foram examinados carrapatos de animais domésticos e silvestres que passaram pelo processo de triagem do Hospital de Clínicas Veterinárias do Centro de Ciências Agroveterinárias CAV/UDESC e de animais encontrados mortos em rodovias das seis mesorregiões do estado de Santa Catarina: Sul, Grande Florianópolis, Vale do Itajaí, Planalto Serrano, Norte e Oeste. Foi analisado ainda o material da coleção do Laboratório de Parasitologia e Doenças Parasitárias do CAV/UDESC. As identificações foram realizadas de acordo com as chaves dicotômicas de Aragão (1936) e Battesti et al. (2006). Na Região Sul foram identificadas Amblyomma aureolatum, A. ovale e Rhipicephalus (Boophilus) microplus parasitando cães, e uma amostra de A. longirostre encontrada sobre um homem. Na Região da Grande Florianópolis R. (B.) microplus, Rhipicephalus sanguineus, A. aureolatum e A. ovale parasitando cães; A. fuscum em furão (Mustela putorius) e R. (B.) microplus, A. cajennense e Anocentor nitens em equinos. No Planalto Serrano foram identificadas R. (B.) microplus, R. sanguineus, A. aureolatum, A. ovale, A. tigrinum e A. cajennense parasitando cães; A. aureolatum parasitando gato, graxaim (Cerdocyon thous), graxaim do campo (Pseudalopex gymnocercus), jaguatirica (Leopardus pardalis), cachorro do mato (Cerdocyon thous), leão baio (Puma concolor) e puma (Puma concolor); A. dubitatum em capivara (Hydrochoerus hydrochoeris); A. rotundatum em puma (Puma concolor) e cobra (Bohtrops); e R. (B.) microplus parasitando equino e veado (Mazama americana). Na Região Norte, R. sanguineus, A. aureolatum, A. ovale e A. tigrinum parasitando cães e A. nitens em equinos. No Vale do Itajaí foram identificados R. (B.) microplus, R. sanguineus, A. aureolatum, A. ovale e A. cajennense em cães; e A. cajennense e A. nitens em equinos. Amblyomma ovale e A. aureolatum em sapo (Bufo marinus); A. dubitatum em capivara e A. aureolatum em gato do mato (Leopardus tigrinus). Na região Oeste foram identificadas R. (B.) microplus, R. sanguineus e A. aureolatum em cães. Os bovinos foram excluídos do estudo por sabidamente sofrerem parasitismo por R. (B.) microplus em todo o Estado. Pelos dados obtidos constata-se uma ampla distribuição dos ixodídeos em todo o Estado e em diferentes hospedeiros, sendo as espécies A. cajennense, A. dubitatum, A. fuscum, A. longirostre e A. rotundatum identificadas pela primeira vez em Santa Catarina
Biblioteca responsável: BR68.1