Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

OCORRÊNCIA DE Salmonella enterica E Staphylococcus aureus RESISTENTE À METICILINA (MRSA) EM CARCAÇAS DE FRANGOS

GYSLEIDY DOS SANTOS HERMENEGILDO.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-200591

Resumo

Apesar dos avanços nos processos de produção e comercialização de frango de corte, o controle, a redução e o monitoramento de agentes associados a doenças transmissíveis por alimentos (DTAs) ainda é um desafio. Neste sentido, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar a ocorrência de Salmonella enterica e Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) em carcaças de frango comercializadas no Estado da Paraíba. Com base no cálculo do tamanho amostral, utilizou-se 138 carcaças de frangos para a pesquisa de Salmonella enterica e para Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), utilizou-se 60 carcaças de frangos. As carcaças de frango foram obtidas em estabelecimentos comerciais varejistas e estavam disponíveis nas formas in natura, resfriada e congelada. Após o isolamento microbiológico convencional e realização de testes bioquímicos, S. enterica estava presente em 17,8% (24/138) das carcaças estudadas, sendo em 16,3% (8/49) das carcaças in natura, 15,9% (6/38) das carcaças resfriadas e 19,6% (10/51) das carcaças congeladas. Para identificação do S. aureus, foi realizada PCR para identificação de marcadores moleculares específicos. Dentre as amostras analisadas, 33,33% (20/60) foram positivos para Staphylococcus aureus. A prevalência desta bactéria foi observada apenas nas carcaças in natura 15% (3/20) e congeladas 53,1% (17/32). De todos os S. aureus isolados, 8,3% (4/60) apresentaram resistência à meticilina (MRSA). As estirpes de Salmonella enterica foram mais resistentes à enrofloxacina (72,1%), tetraciclina (30,2%), cefalotina (27,9%), ampicilina (23,3%), amoxicilina (13,95%), sulfametoxazol + trimetoprim (11,63%) e norfloxacina (4,65%). Enquanto que as estirpes de S. aureus apresentaram resistência mais frequentes à penicilina (60,4%), ampicilina (47,9%) e azitromicina (41,7%), seguidos de tetraciclina (37,5%) e clindamicina (22,9%). As estirpes caracterizadas fenotipicamente e genotipicamente como MRSA apresentaram resistência não apenas aos -lactâmicos, mas também a outras classes de antimicrobianos. A análise de similaridade genética por PFGE e Rep-PCR indicou que determinadas linhagens de Salmonella enterica são comuns a diferentes sistemas de produção. E que a combinação desses dois métodos genotípicos PFGE e Rep-PCR pode aumentar a capacidade de discriminação, principalmente para a tipificação de MRSA.
Despite advances in production processes and broiler marketing, control, reduction and monitoring agents associated with diseases transmitted by food (DTAs) is still a challenge. Thus, this study was conducted in order to determine the occurrence of Salmonella enterica and methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) in chicken carcasses commercialized in the state of Paraiba. Based on the sample size calculation, we used 138 chicken carcasses for Salmonella enterica research and methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA), used 60 chicken carcasses. The chicken carcasses were obtained from retail shops and forms were available in fresh, chilled and frozen. After conventional microbiological isolation and performing biochemical tests, S. enterica was present in 17.8% (24/138) of carcasses under study, and in 16.3% (8/49) of carcasses in nature, 15.9% (6/38) of chilled carcasses and 19.6% (10/51) of frozen carcasses. For S. aureus identification, PCR was performed for identification of specific molecular markers. Among the samples analyzed, 33.33% (20/60) were positive for Staphylococcus aureus. The prevalence of these bacteria was observed only in the carcasses in natura 15% (3/20) and frozen 53.1% (17/32). Of all S. aureus isolates, 8.3% (4/60) were resistant to methicillin (MRSA). Salmonella enterica strains were more resistant to enrofloxacin (72.1%), tetracycline (30.2%), cephalothin (27.9%), ampicillin (23.3%), amoxicillin (13.95%), sulfamethoxazole trimethoprim (11.63%) and norfloxacin (4.65%). While the S. aureus strains had more frequent resistance to penicillin (60.4%), ampicillin (47.9%) and azithromycin (41.7%), followed by tetracycline (37.5%), clindamycin (22.9%). Strains genotypically and phenotypically characterized as MRSA were resistant not only to -lactams, but also to other classes of antimicrobial agents. The genetic similarity analysis by PFGE and Rep-PCR indicated that certain Salmonella enterica strains are common to different production systems. And the combination of these two PFGE genotypic methods and Rep-PCR can increase the capacity of discrimination, especially for the characterization of MRSA.
Biblioteca responsável: BR68.1