Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

DIFERENTES DOSES E REPETIÇÕES DE GONADOTROFINA CORIÔNICA EQUINA (ECG) NA INDUÇÃO DE ESTRO EM OVELHAS

JULIA PANDOLFO.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-201680

Resumo

Neste estudo foram desenvolvidos dois experimentos no segundo semestre de 2014. O experimento 1 teve como objetivo reduzir a dose do hormônio eCG em protocolos de sincronização de estro, permitindo ainda a manifestação e tempo para manifestação de estro em ovelhas. Foram utilizadas 40 fêmeas, divididas aleatoriamente em quatro grupos experimentais (G100, G200, G300 e G400). Cada grupo foi submetido a protocolo hormonal, sendo introduzidas no dia 0 uma esponja intravaginal contendo 60mg de acetato medroxiprogesterona (MAP). No D10 retiradas as esponjas e aplicado 0,0375mg de d-cloprostenol (PGF2) e diferentes doses de eCG: 100, 200, 300 (controle) e 400 UI. Após término do protocolo as ovelhas foram observadas diariamente, com auxilio de machos vasectomizados, para a detecção do estro durante 10 dias. Foram realizadas oito coletas de sangue para analises de progesterona plasmática (P4). Os parâmetros analisados foram: manifestação de estro (ME) e tempo para manifestação de estro (TPME). Não houve diferença significativa (p>0,05) para nenhum dos parâmetros analisados, visto que 87,5% ME após protocolo. TPME média de 41,4 horas entre os tratamentos. As dosagens de P4 mostraram que os animais já apresentavam ciclicidade antes mesmo do protocolo. Conclui-se que a utilização do hormônio eCG se mostrou eficaz para sincronização do estro independente da dosagem (100, 200, 300 e 400 UI) aplicada, e considerando custo beneficio e maior concentração de estros, as dosagens de 100 e 200UI são mais satisfatórias, comparadas com as demais dosagens. No experimento 2 o objetivo foi verificar se ovelhas suportam ser sincronizadas com até quatro protocolos sequenciais utilizando eCG, mantendo respostas reprodutivas satisfatórias. Foram utilizadas 22 fêmeas, divididas aleatoriamente em dois grupos experimentais (G100 e G300) com 11 animais cada. As ovelhas foram submetidas a quatro protocolos hormonais sequenciais, com intervalo entre eles de um mês, o protocolo hormonal utilizado no experimento 2 foi o mesmo do experimento 1. Após o término de cada protocolo as ovelhas foram observadas diariamente para observação do estro durante 10 dias com auxilio de machos vazectomizados. Foram realizadas oito coletas de sangue para analises de P4. Os parâmetros analisados foram: ME, TPME e CA. A interação tratamento versus protocolos sequenciais e o fator tratamento, não apresentou diferença significativa (p>0,05) para ME, apenas houve diferença significativa (p<0,05) para o fator protocolo, (1º =22, 2º =13, 3º =17 e 4º =17). Não houve diferença significativa (p>0,05) no TPME. A interação tratamento versus protocolos sequenciais e o fator tratamento, não apresentou diferença significativa (P>0,05) para a manifestação CA, apenas o fator protocolo apresentou diferença (P<0,05) significativa (1ª = 0, 2ª =09, 3ª =05, 4ª =05). As analises de P4 mostraram que as fêmeas apresentavam ciclicidade antes mesmo do protocolo. Conclui-se que até quatro protocolos sequenciais hormonais para sincronização do estro em ovelhas, utilizando eCG causam uma certa infertilidade nas fêmeas, devido a possível produção de anticorpos, refletindo em uma pequena interferência negativa nas suas taxas reprodutivas.
In this study was developed two experiments at the State University of Mato Grosso do Sul - UEMS, during the second semester of 2014. The aim of the experiment 1 was to reduce the dose of eCG hormone in estrus synchronization protocols, while still allowing satisfactory responses regarding manifestation and time to estrus manifestation in ewes. A total of 40 females were used and they were randomly divided into four groups (G100, G200, G300 and G400). Each group received a hormone protocol; being applied on day 0 an intravaginal sponge containing 60 mg of medroxyprogesterone acetate (MPA). On D10 the sponges were removed and it was applied 0.0375 mg of D-cloprostenol (PGF2a) and different doses of eCG: 100, 200, 300 (control) and 400 IU. After the end of the protocol, the ewes were daily observed with the aid of vasectomized males, for the detection of estrus during 10 days. Eight blood samples were taken to do analysis of plasma progesterone (P4). The parameters analyzed were: estrus manifestation (EM) and time to estrus manifestation (TTEM). There was no significant difference (p> 0.05) for any of the parameters analyzed, being 87.5% after EM protocol. The TTEM average was 41.4 hours between treatments. P4 dosages showed that the animals had already cyclicality even before the protocol. In conclusion to this experiment, the utilization of eCG hormone is effective for estrus synchronization independently of the dosage (100, 200, 300 and 400 IU) applied, and considering the cost-benefit and the highest estrus concentration, dosages of 100 and 200 IU are more satisfactory compared to the other doses. In the experiment 2, the goal was to determine whether ewes support a sequential synchronization with up to four protocols using eCG, maintaining satisfactory reproductive responses. A total of 22 females were used and they were randomly divided into two experimental groups (G100 and G300) with 11 animals each. The sheep were submitted to four sequential hormonal protocols with a month of interval between them, the hormonal protocol used in the experiment 2 was the same as experiment 1. After the end of each protocol the ewes were daily observed for estrus detection during 10 days with the aid of vasectomized males. Eight blood samples were collected for analysis of P4. The parameters analyzed were: EM, TTEM e AH (anovulatory heat). The interaction treatment versus sequential protocols and the factor treatment showed no significant difference (p>0.05) for EM, there was only a significant difference (p<0.05) for the protocol factor (1º=22, 2º=13, 3º=17 e 4º=17). There was no significant difference (p>0,05) in TTEM. The interaction treatment versus sequential protocols and the factor treatment showed no significant difference (P> 0.05) for AH manifestation, only the protocol factor showed a significant (1ª=0, 2ª =09, 3ª=05, 4ª=05) difference (P<0,05). The analysis of P4 showed that females have cyclicality even before the protocol. It was concluded that up to four sequential hormonal protocols for estrus synchronization in ewes using eCG causes some infertility in females due to the possible production of antibodies, resulting in a small negative interference in their reproductive rates.
Biblioteca responsável: BR68.1