Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Luehea divaricata Martius & Zucchini: ESTUDO FARMACOLÓGICO DA SUA ATIVIDADE ANTINOCICEPTIVA EM MODELO DE NOCICEPÇÃO QUÍMICA E TÉRMICA

HEBELYS IBIAPINA DA TRINDADE.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-201855

Resumo

A Luehea divaricata é uma planta usada na medicina popular brasileira com finalidades diversas, sobretuto anti-inflamatória, antianêmica e diurética. Considerando-se os seus usos etnofarmacológicos, realizou-se este estudo com o objetivo de conhecer os constituintes químicos e a toxicidade aguda e subcrônica do extrato etanólico formulado a partir das cascas do caule de L. divariacata (EtOH-Ld), bem como a atividade antinociceptiva das frações acetato (AcOEt) e aquosa do EtOH-Ld, de modo a possibilitar informações sobre os seus possíveis mecanismos de ação. O estudo fitoquímico evidenciou, nas frações AcOEt e aquosa, a presença de taninos, antocianidinas, antocianinas, fenóis, leucoantocianidinas, saponinas, triterpenos e alcaloides. Na verificação da toxicidade aguda, dois grupos de camundongos, cada um com seis animais, foram tratados com EtOH-Ld, nas dosagens de 300 e 2000 mg/kg, respectivamente. E na toxicidade subcrônica, quatro grupos com seis ratos cada um, foram tratados com o veículo e com o EtOH-Ld nas dosagens de 100, 500 e 1000 mg/kg. Para avaliar a atividade antinociceptiva das frações AcOEt e aquosa realizaramse os seguintes testes: formalina e placa quente, utilizando camundongos Swiss machos, divididos em seis grupos de seis animais, que foram tratados com ambas as frações, nas dosagens de 100 e 200 mg/Kg, por via oral. Para verificar a participação dos sistemas serotoninérgico, colinérgico muscarínico e dopaminérgico, o que permite inferência sobre o mecanismo de ação, utilizou-se o teste de formalina. Os resultados foram submetidos a análise de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey (p<0,05). Em relação à toxicidade aguda, os animais não expressaram alterações comportamentais em nenhum grupo e, na avaliação da toxicidade subcrônica, não foram vistas alterações dignas de nota no fígado, baço e rins, bem como, não foram evidenciadas diferenças entre os grupos tratados e não tratados no perfil bioquímico (p<0,05). O EtOH-Ld, nas diferentes doses estudadas, apresentou atividade antinociceptiva nas frações acetato e aquosa, sendo mais significativa (p>0,05) a fração aquosa na dosagem 200 mg/kg, nos testes de formalina e placa quente. A fração aquosa (200 mg/kg) do EtOH-Ld, mostrou melhor resposta pela via colinérgica muscarínica. Assim, pode-se concluir que o EtOH-Ld não apresenta manifestações clínicas de toxicidade aguda e crônica, sendo que a fração aquosa, na dosagem de 200 mg/kg, proporciona melhor efeito antinociceptivo.
The Luehea divaricata is a plant used in Brazilian folk medicine for various purposes, sobretuto anti-inflammatory, diuretic and antianemic. Considering their ethnopharmacological uses, took place this study in order to know the chemical constituents and acute toxicity and subchronic the ethanol extract made from the stem bark of L. divariacata (EtOH-Ld) and the antinociceptive activity of fractions acetate (EtOAc) and the aqueous EtOH-Ld, to enable information on their possible mechanisms of action. The phytochemical study showed, in EtOAc and aqueous fractions, the presence of tannins, proanthocyanidins, anthocyanins, phenolics, leucoanthocyanidins, saponins, triterpenes and alkaloids. In the verification of acute toxicity, two groups of mice, each with six animals were treated with EtOH-Ld at the dosages of 300 and 2000 mg/kg, respectively. The subchronic toxicity, four groups of six rats each, were treated with vehicle or EtOH-Ld at the dosages of 100, 500 and 1000 mg/kg. To evaluate the antinociceptive activity of AcOEt and aqueous fractions were performed the following test: hot plate and formalin using male Swiss mice were divided into six groups of six animals that were treated with both fractions at the dosages of 100 and 200 mg/kg, orally. To check the contribution of serotonergic systems, muscarinic cholinergic and dopaminergic, which allows inference about the mechanism of action, we used the formalin test. The results were submitted to analysis of variance and comparison of means by Tukey test (p<0,05). Regarding the acute toxicity, the animals did not express behavioral changes in either group, and in assessing the subchronic toxicity, were not seen changes worthy of note in the liver, spleen and kidneys as well, no differences were observed between the treated groups and not processed in the biochemical profile (p<0,05). EtOH-Ld in different doses studied showed antinociceptive activity in the fractions acetate and water, and most significant (p>0,05) on the aqueous fraction dosage 200 mg/kg in the formalin test, hot plate. The aqueous fraction (200 mg/kg) of EtOH-Ld showed better response pathway by muscarinic cholinergic receptor. Thus, it can be concluded that the EtOH-Ld presents no clinical manifestations of acute and chronic toxicity, and the aqueous fraction, at a dose of 200 mg/kg, provides better the antinociceptive effect.
Biblioteca responsável: BR68.1