Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

HISTOMORFOMETRIA DO ESTÔMAGO, INTESTINO, FÍGADO E PÂNCREAS DE Artibeus lituratus, Trachops cirrhosus e Desmodus rotundus (CHIROPTERA-PHYLLOSTOMIDAE)

EVELINE DE CASSIA BATISTA DE ALMEIDA ALVES.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-202581

Resumo

O estudo objetivo caracterizar morfologicamente o estômago, intestino, fígado e pâncreas de Desmodus rotundus, Artibeus lituratus e Trachops cirrhosus, visando diferenciá-los de acordo com seus respectivos hábitos alimentares. Foram utilizados 15 animais, sendo 05 de cada espécie, coletados no período de março de 2014 a dezembro de 2015, no Município de Rio Formoso-PE. Os animais foram anestesiados com 80 mg/kg de ketamina e 20 mg de xilazina / kg, por via intraperitoneal. O estômago, intestino, fígado e pâncreas foram coletados, fixados em formol neutro tamponado a 10% por 24 horas, desidratados em álcool etílico, diafanizados pelo xilol, impregnados e incluídos em parafina. Os blocos foram cortados em micrótomo tipo Minot (Leica RM2245) ajustado para 4m e corados por Hematoxilina e Eosina, PAS (fígado e intestino), Fontana Masson (fígado), Prata reticulina (fígado) e Alcian Blue pH 2,5 e 1,0 (estômago), e analisados em microscópio óptico (Olympus CX22) com câmera digital acoplada (Moticam 2300). O software Image J versão 1.44 foi utilizado para mensurações. A média e desvio padrão de cada região foram utilizados para comparação de diferenças entre as espécies através do programa estatístico SPSS versão 20.0. As análises revelaram que glândulas gástricas de D. rotundus, possuem menor comprimento em comparação às demais espécies, e, portanto, permite maior absorção da fração líquida. As vilosidades intestinais são alongadas em T. cirrhosus e D. rotundus, proporcionando maior poder de absorção. O fígado das três espécies do estudo apresentou melanina, pigmento produzido pelos melanomacrófagos (células de Kupffer) e só havia sido descrito em fígado de anfíbios e répteis. A melanina no fígado tem a função de combater agentes patológicos e neutralizar substâncias tóxicas. Os hepatócitos e as ilhotas de Langerhans apresentaram-se grandes, configurando intensa atividade metabólica. Conclui-se que a morfologia do estômago, intestino, fígado e pâncreas de A. lituratus, T. cirrhosus e D. rotundus apresentaram peculiaridades que facilitam a digestão e o metabolismo energético destas espécies. Além disso, a presença da melanina caracteriza-se como primeiro relato desta pigmentação no fígado de morcegos.
Biblioteca responsável: BR68.1