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VÍRUS DA SÍNDROME DA MANCHA BRANCA (WSSV) EM CRUSTÁCEOS E MOLUSCOS NATIVOS NO RIO PARAÍBA PB.

JESSICA DE TORRES BANDEIRA.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-202582

Resumo

expansão da carcinicultura no Brasil, especialmente no Nordeste, passa por uma mudança no ambiente de cultivo, no qual camarões marinhos da espécie Litopenaeus vannamei, estão sendo cultivados em água doce, cujos desafios sanitários precisam ser dimensionados. Diante disso, buscou-se por meio da utilização da técnica de Loop Mediated Isothermal Amplification (LAMP), realizar estudo sobre possíveis reservatórios e/ou vetores para o Vírus da Síndrome da Mancha Branca (WSSV), no Rio Paraíba, no Vale do Paraíba PB. Foram estabelecidos oito (8) pontos de coleta nas margens do rio, próximos a pontos de captação de água de fazendas de cultivo de L. vannamei. Em cada ponto foram coletados 10 espécimes de Palaemon pandaliformis, 10 de Pomacea lineatae e 10 de Melanoides tuberculatus. Esses animais foram insensibilizados por choque térmico e os camarões tiveram o cordão nervoso cortado para que se prosseguisse com a coleta de material para utilização da LAMP. Foram retirados fragmentos de brânquias dos camarões, fragmentos da musculatura do pé dos P. lineata e, da espécie M. tuberculatus, foram coletados os indivíduos inteiros, sendo armazenados em tubos de microcentrífuga com etanol a 95% (1:10). Os exames foram realizados no laboratório de análises moleculares da Potiporã RN e submetido a LAMP (Kit LAMP WSSV, Concepto Azul, Equador) para a detecção do WSSV. Ao final, examinaram-se 81 amostras de P. pandaliformis, 40 amostras de M. tuberculatus e 26 amostras de P. lineata foram obtidas, das quais 29%, 48% e 8% foram positivas respectivamente. Conclui-se que o WSSV está presente em crustáceos e moluscos silvestres, podendo constituir-se como vetores e/ou reservatórios do agente, representando, portanto, um potencial risco a carcinicultura local. É o primeiro relato de WSSV em M. tuberculatus e P. lineata silvestres.
Biblioteca responsável: BR68.1