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Involução uterina no pós-parto em vacas leiteiras

SILVIO VALLADAO FERREIRA MELLO.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-202736

Resumo

O descarte de vacas em lactação por enfermidades do sistema reprodutivo é uma das principais causas de prejuízos econômicos e a eficiência reprodutiva é um dos principais pontos críticos para a lucratividade do sistema. Dessa forma, um melhor desempenho reprodutivo está associado com um puerpério mais curto e fisiológico. No experimento foram avaliadas um total de 52 vacas holandesas em lactação em sistema de confinamento tipo free-stall. As fêmeas foram alocadas em dois grupos experimentais, primíparas (n=24) e multíparas (n=28). No dia do parto foram avaliados escores de condição corporal; na terceira, quarta e quinta semanas pós-parto foram realizadas avaliações uterinas por meio de palpação e ultrassonografia, medindo consistência, posição e tamanho dos cornos uterinos. Também foram coletados idade, data do parto, produção de leite, além de dias em lactação, patologias pós-parto, e as datas das inseminações artificiais. Constatou-se que não houve diferença na involução uterina entre primíparas e multíparas. A presença de patologias entre os grupos de primíparas e multíparas que não apresentaram involução uterina foi de 33,33% e 64,71%, respectivamente. Ainda, as vacas que não apresentaram patologias tiveram o intervalo parto primeira inseminação menor do que as que tiveram alguma patologia no pós-parto. O intervalo parto primeira inseminação foi menor nas primíparas quando comparado com as multíparas, porém a involução uterina não interfere no intervalo parto primeira inseminação. Desta maneira, sugere-se que possa existir alguma condição metabólica subclínica que interfira na involução uterina fisiológica das fêmeas.
Reproductive failure is a major cause of culling cows and economic loss. The reproductive efficiency is one of the critical points for system profitability. Thus, a better reproductive performance is associated with a shorter and more physiological puerperium. In the present experiment a total of 52 dairy cows on a free-stall system were evaluated. The cows were allocated into two experimental groups, primiparous (n = 24) and multiparous (n = 28). At the parturition, body condition scores were accessed. At the third, fourth and fifth weeks postpartum the uterus was examined by rectal palpation and ultrasonography, assessing consistency, position and size of the uterine horns. Also, it was collected age, date of birth, milk production in the third, fourth and fifth weeks, days in milk, postpartum pathologies, and the dates of artificial insemination. There was no statistical difference in uterine involution between primiparous and multiparous. Regarding to presence of pathologies, 33.33% of primiparous and 64.71% of multiparous showed no uterine involution. The interval from calving to first insemination was shorter in cows presenting no pathologies when compared to those whose presented any pathology at postpartum. Also, the interval from calving to first insemination was shorter in primiparous when compared to multiparous. However, the uterine involution does not interfere with interval from calving to first insemination. It is suggested that it might exist a subclinical condition influencing uterine involution in dairy cows.
Biblioteca responsável: BR68.1