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MORFOLOGIA DA GLÂNDULA PINEAL DO PREÁ (Galea spixii WAGLER, 1831) E CUTIA (Dasyprocta leporina LINNAEUS, 1758)

FELIPE VENCESLAU CAMARA.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-204559

Resumo

Este estudo objetivou-se descrever a morfologia da glândula pineal do preá e da cutia. Foram utilizados 10 preás e 10 cutias adultos de ambos os sexos provenientes do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres-CEMAS/UFERSA. Para análise macroscópica, realizou-se uma incisão no plano mediano dorsal, desde a região supraorbitária à occipital. Após evisceração do encéfalo a glândula pineal foi descrita, medida e fotografada. O material, então, era processado seguindo técnica para microscopia de luz convencional, na qual foram utilizadas as seguintes colorações: Hematoxilina-Eosina, Ácido Periódico de Schiff, Azul de toluidina. Além disto foi utilizado a técnica de Hematoxilina fosfotúngstica para detecção de fibras nervosas e Von Kossa para observação de concreções calcárias. Além disto foram realizadas técnicas de microscopia eletrônica de transmissão e varredura. Observou-se que a glândula pineal de ambas as espécies apresentou coloração variando do bege ao castanho escuro. Quanto à forma, constatou-se que possuíam forma alongada e compunha-se de uma região de ápice, corpo e base. Em relação ao esplênio do corpo caloso, está foi classificada como supra calosa. Das glândulas pineais analisadas verificou-se comprimentos médios de 5,7mm e 10,69 mm para preá e cutia, respectivamente. A glândula pineal em ambos os roedores apresentava-se envolta por uma cápsula de tecido conjuntivo, que emitia septos apenas na cutia. Nesta espécie, também verificou a existência de células da glia com predomínio de pinealócitos organizados em cordões. Já no preá, além de não se observar a formação de septos, os pinealócitos apresentavam-se arranjados em cordões. Foram observadas concreções calcárias na glândula pineal de ambos os roedores. Por meio da ultraestrutura, verificou-se na cutia a presença de dois tipos celulares distintos, os pinealócitos do tipo I e II. Observou-se que nas células das regiões de ápice e base constatou-se maior número de mitocôndrias, quando comprado com as células da região do corpo pineal. A pineal de ambos os roedores é do tipo ABC, supra calosa, com sua base inserida no terceiro ventrículo.
Biblioteca responsável: BR68.1