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MANEJO ALIMENTAR E DESEMPENHO DE JUVENIS DE ROBALO FLECHA, Centropomus undecimalis (BLOCH, 1792) E DE BEIJUPIRÁ, Rachycentron canadum (LINNAEUS, 1766)

RICARDO LUIS MENDES DE OLIVEIRA.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-205208

Resumo

Os efeitos da frequência e da taxa de alimentação sobre o crescimento de juvenis do robaloflecha (Centropomus undecimalis) e do beijupirá (Rachycentron canadum) criados em laboratório foram avaliados. No primeiro experimento (denominado "R"), grupos de 20 juvenis de robalo com peso médio de 2,55 g (± 0,48) e comprimento total médio de 6,81 cm (± 0,48) foram mantidos em 30 unidades experimentais de 50 L durante 60 dias. No segundo experimento ("B"), juvenis de beijupirá com peso médio de 2,47 g (± 0,12) e comprimento total médio de 9,55 cm (± 0,18) foram divididos em grupos de 12 peixes e mantidos em 30 unidades experimentais de 50 L durante 28 dias. Em ambos estudos o delineamento experimental foi fatorial (3 x 3) com três frequências alimentares e três taxas de alimentação diárias, as quais diferiram entre as espécies. Para o robalo, foram testadas 2, 4 e 6 refeições diárias e taxas de 1,0, 2,5 e 4,0% da biomassa dos peixes, enquanto para o beijupirá testamos 1, 3 e 6 refeições diárias e 3, 6 e 12% da biomassa dos peixes. Foi adicionado um controle externo, utilizando a frequência alimentar média de cada estudo (R = 4 e B = 3) e alimentação até a saciedade aparente. Houveram, portanto, dez tratamentos com três repetições cada. Nos dois estudos foram aferidos peso e comprimento total de todos os peixes para ajuste da quantidade de ração a ser administrada a cada 15 (R) e 7 dias (B). A qualidade de água manteve-se dentro de níveis considerados aceitáveis para ambas espécies. Em ambas espécies, a taxa de alimentação teve maior influência nos resultados do que a frequência. Para juvenis de robalo com peso entre 1 a 16 g recomenda-se de quatro a seis refeições diárias com uma taxa de alimentação entre 1,86 e 3,31%/dia, enquanto que, para beijupirás com peso entre 1,6 a 38,7 g, recomenda-se o fornecimento de três a seis refeições diárias com uma taxa de alimentação entre 6,16 e 10,51%. Em ambos casos, a taxa de alimentação deve decrescer de acordo com o tamanho dos peixes.
The combined effects of feeding frequency and ration size on the growth of laboratory-reared common snook (Centropomus undecimalis) and cobia (Rachycentron canadum) juveniles were evaluated. For the first experiment (named "S") juveniles of snook with a mean weight of 2.55 g (± 0.48) and mean total length of 6.81 cm (± 0.48) were divided into groups of 20 fish and kept in 30 x 50 L experimental units for 60 days. For the cobia experiment ("C") juveniles with a weight of 2.47 g (± 0.12) and total length of 9.55 cm (± 0.18) were divided into groups of 12 fish and kept at 30 x 50 L experimental units for 28 days. In both studies the experimental design was factorial (3 x 3) with three feeding frequencies and three ration sizes, which differed between species. For the snook, 2, 4 and 6 daily meals and ration sizes of 1.0, 2.5 and 4.0% of fish biomass were tested, while for the cobia we tested 1, 3 and 6 daily meals and 3, 6 and 12% of fish biomass. An external control, using the mean food frequency of each experiment (S = 4 and C = 3) and feeding to apparent satiation, was added. There were thus ten treatments with three replicates each. The weight and length of all fish in both studies was measured to adjust the amount of feed to be administered every 15 (S) and 7 days (C). Water quality remained within acceptable levels for both species. For both species, the ration size had a larger effect on the results than feeding frequency. It is recommended to feed common snook juveniles weighing from 1 to 16 g with 4 to 6 meals a day with a ration size between 1.86 and 3.31%, while for juvenile cobia ranging from 1.6 to 38.6 g it is recommended 3 to 6 daily meals with a ration size between 6.16 and 10.51%. In both cases the ration size should decrease according to fish size
Biblioteca responsável: BR68.1