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MODALIDADES VENTILATÓRIAS EM OVINOS

LUARA DA ROSA.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-206287

Resumo

ROSA, L. Modalidades ventilatórias em ovinos. 2017, 118p. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Lages, 2017. Uma monitoração cardiovascular e respiratória adequada é essencial para um melhor prognóstico do paciente e, se realizada de forma minimamente invasiva, promove menores riscos ao paciente. Neste contexto, destaca-se a calorimetria, que fornece o consumo de oxigênio, produção de gás carbônico e o gasto energético, parâmetros estes, importantes na evolução do quadro clínico do paciente. O objetivo deste estudo foi avaliar diferentes modalidades ventilatórias em ovinos, assim como dois diferentes protocolos de manutenção anestésica, o decúbito e o uso de bloqueador neuromuscular nesta espécie. Foram utilizadas 12 ovelhas, adultas, mestiças, comprovadamente hígidas, encaminhadas para procedimento ortopédico em um estudo paralelo. No dia do estudo, os animais foram instrumentados com cateterização da artéria auricular, veias cefálicas e passagem de cateter venoso central na veia jugular. Receberam morfina e detomidina como medicação pré-anestésica. Foram induzidos a anestesia com propofol e intubados, mantendo-se uma FiO2 de 0,4. Neste momento, os animais foram alocados em dois grupos: GP, manutenção com infusão contínua de propofol, e GI com anestesia inalatória com isofluorano. Todos os animais foram mantidos por 30 minutos em cada modalidade ventilatória: ventilação espontânea, ventilação mecânica ciclada a volume, ventilação mecânica ciclada a pressão e ventilação mecânica ciclada a pressão com PEEP. A frequência cardíaca e o índice cardíaco foram maiores em GI e já o índice de resistência vascular sistêmica foi maior em GP. Os valores de hemoglobina, a fração de shunt intrapulmonar e o volume corrente foram maiores no GP. Os animais apresentaram alcalose metabólica em ambos os grupos. O isofluorano promoveu maior hipotensão, diminuição da complacência pulmonar, aumento da resistência das vias aéreas, menores valores de PaO2 e maiores valores de PaCO2. A modalidade ventilatória ciclada a pressão com PEEP promoveu maior complacência pulmonar e índice de oxigenação, maiores valores de PaO2, menores valores de shunt intrapulmonar, além de ser considerada uma modalidade mais segura para utilização. O decúbito dorsal promoveu maior estabilidade ventilatória aos pacientes, com maior oferta de oxigênio aos tecidos, menor consumo de oxigênio e produção de dióxido de carbono. O atracúrio, não promoveu diferenças hemodinâmicas, metabólicas, ventilatórias e hemogasométricas em ovelhas anestesiadas com propofol sob a forma de infusão contínua e submetidas à ventilação mecânica ciclada à pressão com PEEP. Conclui-se que o propofol e a ventilação mecânica ciclada a pressão com pressão positiva ao final da expiração promoveram maior estabilidade cardiorrespiratória em ovelhas anestesiadas. Desta forma a melhor conduta anestésica para ovelhas é manutenção anestésica com propofol, ventilação mecânica ciclada a pressão com PEEP, mantidas em decúbito dorsal, sem a adição de atracúrio.
ROSA, L. Ventilatory modalities in sheep. 2017, 118p. Dissertation (Master in Animal Science) - University of the State of Santa Catarina. Graduate Program in Animal Science, Lages, 2017. Adequate cardiovascular and respiratory monitoring is essential for a better prognosis of the patient and, if performed in a minimally invasive manner, promotes lower risks to the patient. In this context, we highlight calorimetry, which provides oxygen consumption, carbon dioxide production and energy expenditure, which are important factors in the evolution of the patient's clinical condition. The objective of this study was to evaluate different ventilatory modalities in sheep, as well as two different protocols of anesthetic maintenance, recumbency and the use of neuromuscular blocker in this specie. Twelve ewes, adult, crossbred, proven healthy, were referred for orthopedic surgery in a parallel study. On the day of the study, the animals were instrumented with catheterization of the auricular artery, cephalic veins and impuntation of central venous catheter into the jugular vein. They received morphine and detomidine as preanesthetic medication. Were induced with propofol and intubated anesthesia, maintaining a FiO2 of 0.4. At this time, the animals were allocated into two groups: GP, maintenance with continuous infusion of propofol, and GI with inhaled anesthesia with isoflurane. All animals were maintained for 30 minutes in each ventilatory modality: spontaneous ventilation, volume-cycled mechanical ventilation, pressure-cycled mechanical ventilation, and pressure-cycled mechanical ventilation with PEEP. Heart rate and cardiac index were higher in GI and already the systemic vascular resistance index was higher in GP. The values of hemoglobin, intrapulmonary shunt fraction and tidal volume were higher in GP. The animals presented metabolic alkalosis in both groups. Isoflurane promoted greater hypotension, decreased pulmonary compliance, increased airway resistance, lower PaO2 values and higher PaCO2 values. The pressure-cycled ventilatory modality with PEEP promoted greater pulmonary compliance and oxygenation index, higher PaO2 values, lower values of intrapulmonary shunt, besides being considered a safer modality for use. The dorsal recumbency promoted greater patient ventilation stability, with a greater oxygen supply to the tissues, lower oxygen consumption and carbon dioxide production. Atracurium did not promote hemodynamic, metabolic, ventilatory and hemogasometric differences in sheep anesthetized with propofol in the form of continuous infusion and submitted to pressure-cycled mechanical ventilation with PEEP. It was concluded that propofol and mechanical ventilation with positive pressure at the end of expiration promoted greater cardiorespiratory stability in anesthetized sheep. Thus, the best anesthetic management for ewes is anesthetic maintenance with propofol, mechanical ventilation pressure-cycling with PEEP, kept in dorsal recumbency, without the addition of atracurium.
Biblioteca responsável: BR68.1