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A ivermectina administrada na idade juvenil prejudica o comportamento sexualmente dimórfico de ratos expostos ou não ao estresse

FLAVIO RICARDO FERREIRA.
Tese em Inglês | VETTESES | ID: vtt-206520

Resumo

Estudos prévios mostraram que as avermectinas, um grupo de antiparasitários, promovem efeitos sexualmente dimórficos em ratos. O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos sexualmente dimórficos da administração de ivermectina na idade juvenil em ratos expostos ou não ao estresse, em modelos animais de ansiedade, motores e exploratórios. Métodos: Ratos Wistar machos e fêmeas com 29 e 44 dias de idade foram tratados com 0,2 ou 1,0 mg/kg de ivermectina. Aos 45 dias de idade, metade destes ratos foi observada no campo aberto e labirinto em cruz elevada. A outra metade dos ratos foi submetida a 1 h de estresse pelo sistema Metrô de Nova York e observada nos mesmos modelos comportamentais. Na sequência, o sangue foi coletado e os níveis plasmáticos de corticosterona avaliados. Resultados: Nos ratos não estressados do grupo controle e tratados com 0,2 mg/kg de ivermectina foi observado que fêmeas apresentaram maior atividade no campo aberto e no labirinto em cruz elevada que os machos, mas na dose de 1,0 mg/kg não foi observada diferença significativa entre os sexos nos dois comportamentos; somente após o tratamento com 1,0 mg/kg os níveis de corticosterona foram maiores em fêmeas do que em machos. A exposição ao estresse impediu a expressão do dimorfismo sexual em todos os grupos no labirinto em cruz elevado e nos níveis de corticosterona plasmática. Conclusões: A administração da maior dose de ivermectina no período juvenil prejudica o dimorfismo sexual no campo aberto e labirinto em cruz elevada. Atribuiu-se este dado ao aumento dos níveis de corticosterona nas fêmeas que levou a redução das respostas nos dois modelos comportamentais. O estresse modifica apenas o dimorfismo sexual no labirinto em cruz elevado, principalmente por reduzir as respostas em fêmeas. Estes dados sugerem que fêmeas são mais sensíveis aos efeitos da ivermectina, particularmente em comportamentos ligados à ansiedade.
Previous studies have shown that avermectins, a group of antiparasitics, promote sexually dimorphic effects in rats. The objective of this study was to investigate the sexually dimorphic effects of ivermectin administration at juvenile age in rats exposed or not to stress in experimental animal, motor and exploratory models. Methods: Male and female Wistar rats at 29 and 44 days of age were treated with 0.2 or 1.0 mg / kg of ivermectin. At 45 days old, half of these rats were observed in the open field and elevated plus maze. The other half of the rats were subjected to 1 h of stress by the "New York Metro" system and observed in the same behavioral models. Following, blood was collected and plasma corticosterone levels were assessed. Results: In non-stressed rats from the control group and treated with 0.2 mg / kg of ivermectin, females showed greater activity in the open field and in the elevated plus maze than males, but at a dose of 1.0 mg / kg no significant difference was observed between the sexes in the two behaviors; Only after treatment with 1.0 mg / kg corticosterone levels were higher in females than in males. Exposure to stress prevented the expression of sexual dimorphism in all groups in the elevated plus maze and plasma corticosterone levels. Conclusions: administration of the highest dose of ivermectin in the juvenile period impairs sexual dimorphism in the open field and elevated plus maze. This data was attributed to the increase in corticosterone levels in females, which led to the reduction of responses in both behavioral models. Stress modifies only the sexual dimorphism in the elevated plus maze, mainly by reducing the responses in females. These data suggest that females are more sensitive to the effects of ivermectin, particularly on anxiety-related behaviors.
Biblioteca responsável: BR68.1