Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

EFEITO DO USO DE UMA DOSE ADICIONAL DE PROSTAGLANDINA F2 DURANTE O PROTOCOLO DE IATF À BASE DE ESTRADIOL E PROGESTERONA NA FERTILIDADE DE VACAS HOLANDESAS EM LACTAÇÃO EM ANESTRO

FRANCISCO REBOLO LOPES JUNIOR.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-207080

Resumo

Os objetivos desses experimentos foram avaliar os efeitos de uma segunda dose de prostaglandina F2 (PGF2) em um protocolo de IATF à base de estradiol (E2) e progesterona (P4) na pulsatilidade de LH, características do folículo pré-ovulatório e prenhez por AI (P/AI) em vacas Holandesas em lactação em anestro. No experimento 1, 2.011 vacas Holandesas tiveram o ciclo estral sincronizado e os ovários escaneados por ultrassonografia para determinar se um corpo lúteo (CL) estava presente no momento do início do protocolo (d-12) e no dia da PGF2 (d-4) . As vacas sem CL em d-12 e d-4 foram classificadas como em anestro (n = 454) e submetidas ao seguinte protocolo de IATF: d -12 ou -11: dois dispositivos P4 intravaginais e benzoato de estradiol (EB); d -4 PGF2 e retirada de um dispositivo P4; d -2 cipionato de estradiol (ECP) e retirada do segundo dispositivo P4; no d 0, a IA foi realizado. No d -4, as vacas foram divididas aleatoriamente a um dos quatro tratamentos: uma dose de PGF2 em d -4 e 9 dias com um dispositivo P4 (1PGF9d, n = 116); duas doses de PGF2, a primeira em d -4 e a segunda em d -2 e 9 dias com um dispositivo P4 (2PGF9d, n = 115); uma dose de PGF2 em d -4 e 10 dias com um dispositivo P4 (1PGF10d, n = 111) ou duas doses de PGF2, a primeira em d -4 e a segunda em d -2 e 10 dias com um dispositivo P4 (2PGF10d, N = 112). A temperatura retal (TR) foi medida no d 0 e 7 e as vacas foram classificadas como TR abaixo (normotérmicas) ou acima de 39.0°C (hipertermica). A prenhez foi diagnosticada em d 30 e 58 após a AI. No experimento 2, 56 vacas Holandesas tiveram o ciclo estral sincronizado para iniciar o protocolo de IATF sem CL. Todas as vacas foram atribuídas a uma sincronização de protocolo à base de E2/P4. No d-11, as vacas foram bloqueadas pela produção de leite e paridade e divididas aleatoriamente para receber 1PGF, 5 mL de solução salina em d -2; ou 2PGF, uma segunda dose de 25 mg de dinoprost em d -2. O sangue foi colhido de d -11 a 0 para ensaiado de P4. Os cateteres foram colocados na veia jugular e o sangue foi colhido a cada 15 minutos a partir de 1 h antes a 6 h após os tratamentos, e a cada 2 h depois disso, durante 58 h. As amostras de plasma foram testadas quanto a concentrações de LH e metabolito de PGF2 (PGFM). O folículo pré-ovulatório foi aspirado em d 0 e o fluido foi analisado para E2 e P4. No experimento 1, o protocolo usando 9 ou 10 dias com dispositivo P4 não alterou P/AI aos 30 d (15,8 vs. 18,2%; P = 0,50) e 58 d (13,9 vs. 16,2%; P = 0,51). 2PGF aumentou (P = 0.04) a ovulação após a IA em todas as vacas (75.3 vs. 83.1%). Além disso, em vacas com TR 39,0, 2PGF aumentou (P < 0,03) P/AI em 58d em todas as vacas inseminadas (15,7 vs. 30,7%) ou apenas vacas sincronizadas (19,5 vs. 35,1%), mas não em vacas com TR > 39,0 (todas as vacas inseminadas, 10,0 vs. 9,5%, apenas vacas sincronizadas, 14,8 vs. 12,2%). No experimento 2, 2PGF reduziu (P = 0,05) o número de pulsos de LH /6 h (4,5 vs. 3,9 ± 0,2). O início do pico de LH, relativo ao tratamento, (22,4 vs. 19,3 ± 2,1 h), a hora em que o pico de LH foi detectado (29,0 vs. 28,0 ± 1,8 h) e magnitude do pico de LH (4,1 vs. 3,7 ± 0,3 ng / mL) não diferiu entre 1PGF e 2PGF, mas a duração do pico de LH foi maior (P = 0,04) para 2PGF do que 1PGF (13,1 vs 15,5 ± 0,8 h). As vacas que receberam 2PGF apresentaram maior (P = 0,05) diâmetro do folículo pré-ovulatório (12,3 vs. 14,4 ± 0,8 mm) com maior (P = 0,02) concentração de estradiol no fluido folicular em todos os folículos aspirados (115 vs. 262 ± 39 ng/mL) ou em folículos estrogênicos (161 vs. 372,8 ± 28 ng/mL). O tratamento com uma segunda dose de PGF2 melhora a P/IA em vacas anovulares normotérmicas devido ao aumento da ovulação e por melhorar as características do folículo pré-ovulatório.
The objectives of these experiments were to determine the effects of a second prostaglandin F2 (PGF2) dose in an estradiol (E2) and progesterone (P4) based timed AI (TAI) protocol on LH pulsatility, pre-ovulatory follicle characteristics, and pregnancy per AI (P/AI) in anestrous lactating Holstein cows. In experiment 1, 2,011 Holstein cows had their estrous cycles synchronized and ovaries scanned by ultrasound to determine if a corpus luteum (CL) was present at the time of protocol initiation (d-12) and on the day of PGF2 (d-4). Cows without CL on d-12 and d-4 were classified as anestrous (n = 454) and submitted to the following TAI protocol: d -12 or -11: two intravaginal P4 devices and estradiol benzoate (EB); d -4 PGF2 and withdrawal of one P4 device; d -2 estradiol cypionate (ECP) and withdrawal of the second P4 device; on d 0, TAI was performed. On d -4, cows were randomly assigned to one of four treatments: one dose of PGF2 on d -4 and 9 days with a P4 device (1PGF9d, n = 116); two doses of PGF2, the first on d -4 and the second on d -2 and 9 days with a P4 device (2PGF9d, n = 115); one dose of PGF2 on d -4 and 10 days with a P4 device (1PGF10d, n = 111) or two doses of PGF2, the first on d -4 and the second on d -2 and 10 days with a P4 device (2PGF10d, n = 112). Rectal temperature (RT) was measured on d 0 and 7 and cows were classified as RT below (normothermic) or above 39.0oC (hyperthermic). Pregnancy was diagnosed on d 30 and 58 after AI. In experiment 2, 56 Holstein cows had the estrous cycle synchronized to start the timed AI without a CL. All cows were assigned to an E2/P4 based protocol synchronization. On d -11, cows were blocked by milk yield and parity and randomly assigned to 1PGF, 5 mL of saline on d -2; or 2PGF, a second dose of 25 mg of dinoprost on d -2. Blood was sampled from d -11 to 0 and assayed for P4. Jugular catheters were placed and blood was sampled every 15-min from 1 h before to for 6 h after treatments, and every 2 h thereafter for 58 h. Plasma samples were assayed for concentrations of LH and PGF2 metabolite (PGFM). The pre-ovulatory follicle was aspirated on d 0 and fluid assayed for E2 and P4. In experiment 1, protocol using 9 or 10 days with P4 device did not alter P/AI at 30 d (15.8 vs. 18.2%; P = 0.50) and 58 d (13.9 vs. 16.2%; P = 0.51). 2PGF increased (P = 0.04) ovulation after AI in all cows (75.3 vs. 83.1%). Also, in cows with RT 39.0, 2PGF increased (P < 0.03) P/AI on 58d in all inseminated cows (15.7 vs. 30.7%) or only synchronized cows (19.5 vs. 35.1%), but not in cows with RT > 39.0 (all inseminated cows, 10.0 vs. 9.5%; only synchronized cows, 14.8 vs. 12.2%). In experiment 2, 2PGF reduced (P = 0.05) the number of LH pulses/6 h (4.5 vs. 3.9 ± 0.2). Relative to treatment, the beginning of LH surge (22.4 vs. 19.3 ± 2.1 h), the hour when the peak of LH surge was detected (29.0 vs. 28.0 ± 1.8 h), and LH peak (4.1 vs. 3.7 ± 0.3 ng/mL) did not differ between 1PGF and 2PGF, but duration of the surge was longer (P = 0.04) for 2PGF than 1PGF (13.1 vs. 15.5 ± 0.8 h). Cows in 2PGF had larger (P = 0.05) pre-ovulatory follicle diameter (12.3 vs. 14.4 ± 0.8 mm) with greater (P = 0.02) estradiol concentration in the follicular fluid in all aspirated follicles (115 vs. 262 ± 39 ng/mL) or in estrogenic follicles (161 vs. 372.8 ± 28 ng/mL). Treatment with a second dose of PGF2 improved P/AI in normothermic anovular cows because of increased ovulation and improved pre-ovulatory follicle characteristics.
Biblioteca responsável: BR68.1