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Alterações venográficas podais em equinos.

JULIANA VIEIRA FLORES SALES.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-208680

Resumo

Devido à característica e ao envolvimento vascular da pododermatite asséptica, a compreensão das ocorrências vasculares dentro do casco passou a ser o foco dos trabalhos científicos. A venografia começou a ser utilizada para este fim. É um método de diagnóstico por imagem minimamente invasivo, prático e essencial para acessar a circulação digital. Auxilia, portanto, médicos veterinários e ferradores na escolha da terapêutica apropriada para a restauração da circulação do digito; possuindo acurado valor prognóstico. No presente trabalho, para o estudo venográfico dos cascos de membros torácicos, foram utilizados 19 equinos com idade média de 9,5 ± 4,4 anos, 12 machos e 07 fêmeas, sendo 11 animais com ausência de sinais clínicos de claudicação e 08 apresentando grau de claudicação de apoio, variando de 1 a 4/5, de acordo com método proposto pela AAEP. O objetivo do trabalho foi avaliar venogramas dos dígitos de animais claudicantes e não claudicantes, a partir da criação de escala semi-quantitativa de preenchimento por contraste radiográfico, nas seguintes regiões: arco terminal, vasos laminares dorsais a falange distal, plexo coronário, vasos circunflexos e bulbo do talão. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística ANOVA, complementados por TUKEY, com nível de significância p < 0,05 para comparação entre todos os grupos (membro torácico esquerdo de animais não claudicantes, membro torácico direito de animais não claudicantes, membro torácico esquerdo de animais claudicantes e membro torácico direito de animais claudicantes). Obteve-se diferença estatística entre os venogramas dos animais claudicantes e não claudicantes, não importando o membro torácico utilizado para a análise. Isso significa dizer que o animal com deficiência de apoio apresenta menor perfusão do dígito. Quanto as regiões observadas, a diminuição de irrigação se fez presente com maior frequência no arco terminal, nos vasos circunflexos e nos vasos laminares dorsais.
Due to the characteristic and vascular involvement of aseptic pododermatitis, the understanding of vascular occurrences within the foot became the focus of scientific work. The venography began to be used for this purpose. It is a minimally invasive, practical and essential diagnostic imaging method to access the digital circulation. It assists, therefore, veterinarians and farriers in the choice of the appropriate therapy for the restoration of the circulation of the digit, having an accurate prognostic value. In the present research, 19 horses with a mean age of 9.5 ± 4.4 years,12 males and 07 females, were used for the venography study of the foot of the forelimbs, of wich 11 without clinical signs of lameness and 08 presented a degree of claudication of support, varying from 1 to 4/5, according to the method proposed by the AAEP.The purpose of this study was to evaluate the venograms of the digits of both, claudicating and non-claudicating animals, from the creation of a semi-quantitative scale flilled by radiographic contrast data, of the following regions: terminal arch, dorsal laminar vessels to the distal phalanx, coronary plexus, circumflex vessels and heel perfusion. The gathered data were submitted to ANOVA statistical analysis, complemented by TUKEY, with significance level p <0.05 for comparison between all groups (left thoracic limb of non-claudicating animals, right thoracic limb of non-claudicating animals, left thoracic limb of claudicating animals and right thoracic limb of claudicating animals). There was a statistical difference among the venograms of the claudicating and non-claudicating animals, regardless of the thoracic limb used for the analysis. This means that the animal with a support deficiency has lower perfusion of the digit. Regarding the regions observed, the decrease of irrigation was more frequently present in the terminal arch, circumflex vessels and dorsal laminar vessels.
Biblioteca responsável: BR68.1