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CRESCIMENTO E SOBREVIVÊNCIA DE JUVENIS DE JUNDIÁS (Rhamdia quelen) EM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE ÁCIDO HÚMICO, EM pH ÁCIDO

Costa, Silvio Teixeira Da.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-2097

Resumo

O ácido húmico é uma substância orgânica identificada nas águas pretas, já utilizada como promotor de crescimento e que confere proteção contra a contaminação ambiental por metais. O objetivo deste estudo foi verificar a sobrevivência e o crescimento de juvenis de jundiá Rhamdia quelen em concentrações distintas de ácido húmico em pH ácido, observando os efeitos morfológicos nas brânquias e nos eritrócitos. No primeiro manuscrito, os juvenis foram expostos a dois pH (5,5 e 6,5) em concentrações (0, 10, 25 e 50 mg L-1) de ácido húmico, por 40 dias. No segundo manuscrito, foram analisados os aspectos histológicos e morfométricos das brânquias dos juvenis expostos a esses tratamentos ao final de 40 dias de experimento. O terceiro manuscrito avaliou a sobrevivência e o efeito na morfometria eritróide de juvenis de jundiá expostos a pH distintos (3,8; 4,0; 4,2 e 7,0) e nas concentrações de ácido húmico já citadas. Após ao experimento, os juvenis de jundiás apresentaram maior peso, comprimento, bioamassa, consumo de ração e taxa de crescimento específico quando expostos ao pH 6,5 sem a presença de ácido húmico. As brânquias dos jundiás expostos ao pH 5,5 em 50 mg L-1 de ácido húmico apresentaram maior comprimento dos filamentos, largura das lamelas e da espessura do epitélio do filamento branquial, menor distanciamento entre as lamelas, proliferação de células de cloreto e aumento na área de superfície respiratória GRSA. Também se verificou proliferação das células de cloreto e aumento na área fracional das células de cloreto (CCFA) dos juvenis expostos ao pH 5,5 em 50 mg L-1 de ácido húmico. A sobrevivência dos juvenis foi comprometida em pH 3,8 e pH 4,0, diminuindo esta sobrevivência em quanto maior foi a concentração de ácido húmico adicionado ao meio ambiente. Jundiás expostos ao pH 7,0 apresentavam área eritrocitária maior que os peixes expostos aos pH 3,8; 4,0 ou 4,2. Já a presença do ácido húmico causou um efeito contrário, fazendo com que os eritrócitos de peixes expostos às maiores concentrações (50 mg L-1) tivessem maiores diâmetros. Não há alteração nos níveis plasmáticos de Na+, K+, porém em pH 3.8 os níveis plasmáticos de Cl- foram menores que em pH neutro e esse efeito foi potencializado pelo aumento da concentração de ácido húmico. Assim, conclui-se que a presença do ácido húmico sintético na água é prejudicial para o desenvolvimento de juvenis de jundiá; quanto maior a concentração de ácido húmico na água, maior é a barreira águasangue e a proliferação de células de cloreto, alterando a morfologia branquial de juvenis de jundiá; os parâmetros hematimétricos de juvenis de jundiás também são alterados pela presença do ácido húmico sintético, podendo comprometer a adaptação e sobrevivência desta espécie em pH ácido; o ácido húmico protege juvenis de jundiá contra os efeitos ionorregulatórios negativos da exposição ao pH ácido
Biblioteca responsável: BR68.1