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MORFOMETRIA E A OCORRÊNCIA DE HIPERQUERATOSE EM TETOS DE VACAS GIR E GIROLANDO ½ SANGUE EM UM REBANHO

MORGANA PONTES ABREU.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-212050

Resumo

A mastite é a doença de maior ocorrência em bovinos de produção leiteira, acarreta grandes perdas de produção e possui etiologia múltipla. A ocorrência da doença no rebanho está ligada à sanidade do animal, do ambiente e manejo. Inúmeros fatores de risco foram descritos para ocorrência desta doença e um destes é a hiperqueratose. Esta, se caracteriza pelo acúmulo de grandes quantidades de queratina e proliferação do tecido cóneo principalmente devido a forças mecânicas exercidas pelo equipamento durante a ordenha. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a morfometria de tetos, ocorrência de hiperqueratose, contagem de células somáticas e a correlação desses parâmetros com dados zootécnicos, em 269 vacas leiteiras, sendo 47 Gir e 222 Girolando ½ sangue de uma mesma propriedade. Após aprovação pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) sob protocolo nº 054/18 compilaram-se dados, destes animais, referentes a raça, número de lactações, dias após o parto, produção de leite no pico da lactação atual, contagem de células somáticas, comprimento, largura de tetos e hiperqueratose. A última foi classificada em escores, sendo escore um e dois considerados leve, três e quatro, grave. Foram avaliados um teto anterior e outro posterior de cada vaca, sempre contralaterais. As informações foram tabuladas em Excel 2010® e avaliadas pelo programa R® por Analise de Variância, Regressão Logística Binária e teste de razão de chances, com nível de significância 5%. Não houve diferença entre o comprimento de teto de vacas das raças Gir e Girolando, mas, os tetos de vacas Gir apresentaram-se mais largos do que tetos de vacas Girolando. Tetos e vacas da raça Girolando apresentaram mais chance de desenvolverem hiperqueratose grave quando comparados com as Gir. Tetos de quartos mamários anteriores tiveram 68% mais chances de desenvolver hiperqueratose grave. Em relação ao comprimento, quanto maior o teto, maior foi a chance de apresentar hiperqueratose grave, independente da raça. Em relação aos dados zootécnicos houve diferença somente para período de lactação e número de lactações. Vacas com duas ou mais lactações tem mais chances de desenvolverem hiperqueratose grave do que primíparas e quando maior o período após o parto também é maior a ocorrência de hiperqueratose grave. Conclui-se que em uma mesma propriedade vacas Girolando ½ sangue apresentam maior susceptibilidade à hiperqueratose grave do que a vacas da raça Gir.
MMM
Biblioteca responsável: BR68.1