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XXX - ESTUDO DO COMPORTAMENTO ANIMAL PARA A DETECÇÃO PRECOCE DE DOENÇAS EM VACAS LEITEIRAS DURANTE O PERÍODO DE TRANSIÇÃO - REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE

ROBERTA COCCO.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-212449

Resumo

Objetivou-se avaliar se a variação do tempo de ruminação (TR) e do tempo de alimentação (TA) são eficientes para detectar precocemente metrite e cetose subclínica em vacas leiteiras nos períodos pré e pós-parto com o uso da revisão sistemática (RS) e metanálise (MA). A pesquisa foi realizada em quatro bases de dados eletrônicas - Scopus, Science Direct, Pubmed e Web of Science. A MA para efeitos randomizados foi realizada com as médias dos grupos controle (saudáveis) e tratado (doentes) para cada indicador separadamente. Um total de 22 ensaios oriundos de seis estudos, envolvendo 1.494 vacas leiteiras foram selecionados para avaliar o TR. Para metrite, foram considerados quatro ensaios de três estudos no pré-parto, e cinco ensaios de quatro estudos no pós-parto. Para cetose subclínica, no período pré-parto, foram analisados seis ensaios de quatro estudos; e no pós-parto, sete ensaios de cinco estudos. A heterogeneidade entre os estudos (I2) que avaliaram o TR como preditor precoce de metrite foi nula e baixa (I2 = 5,7 %) no pré e pós-parto, respectivamente. A diferença de média (DM) do TR foi maior para os animais saudáveis comparados com os animais acometidos por metrite no pré (0,411 min/d; P <0,001) e no pós-parto (0,279 min/d; P <0,001). Para cetose subclínica, a heterogeneidade foi alta no pré (I2 = 69 %) e no pós-parto (I2 = 58,1 %) e a DM não foi significativa.Trinta ensaios oriundos de seis estudos, envolvendo 965 vacas leiteiras, foram incluídos quando se avaliou o TA. Não foram obtidos dados para a realização da MA sobre quanto ao uso do TA na predição de cetose subclínica. Para metrite, foram considerados 15 ensaios de seis estudos e 11 ensaios de três estudos no pré e pós-parto, respectivamente. A I2 foi alta (I2 = 59,8 %) no pré-parto, mas nula no pós-parto (I2 = 0 %). Animais saudáveis tiveram uma maior DM que àqueles com metrite em ambos os períodos (pré: 0,385 min/d; P <0,001 e pós-parto: 0,673 min/d; P <0,001). Os tempos de ruminação e de alimentação podem ser utilizados como preditores precoces de metrite, mas não devem ser recomendados ainda para cetose subclínica.
The objective of this study was to evaluate whether the variation in rumination time (RT) and feeding time (RT) are efficient in early detection of metritis and subclinical ketosis in dairy cows during the pre and postpartum by systematic review (SR) and meta-analysis (MA). We searched on four electronic databases - Scopus, Science Direct, Pubmed and Web of Science. Random effect MA was conducted with the mean of control (healthy) and treated (unhealthy or sick) groups for each indicator separately. A total of 22 trials from six studies, involving 1.494 dairy cows, evaluated RT. For metritis, we included four trials from three studies during the prepartum, and five trials from four studies during the postpartum. For subclinical ketosis, in the prepartum period, we considered six trials from four studies; and in the postpartum, seven trials and five studies. The heterogeneity between studies (I2) for RT as an earlypredictor for metritis was null and low (I2 = 5.7 %) in the pre and postpartum, respectively. The mean difference (MD) for RT was higher for healthy than for unhealthy (metritis) animals in the pre (0.411 min/d; P <0.001) and postpartum (0.279 min/d; P <0.001). For subclinical ketosis, the I2 was high in both periods, pre (I2 = 69 %) and postpartum (I2 = 58.1 %), and the MD was not significant. Thirty trials from six studies and 965 dairy cows was included in the FT analysis. There are no data available to analyze subclinical ketosis using MA procedure. For metritis, we considered 15 trials from six studies and eleven trials from three studies in the pre and postpartum, respectively. The I2 was high (I2 = 59.8%) during the prepartum, and null in the postpartum. Healthy animals showed higher MD than unhealthy (metritis) in both periods (pre: 0.385 min/d; P <0.001 and postpartum: 0.673 min/d; P <0.001). The RT and FT may be useful as an early predictor of metritis, but should not be used as an adequate predictor for subclinical ketosis.
Biblioteca responsável: BR68.1