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NUTRIENT DIGESTIBILITY, PERFORMANCE AND BONE CHARACTERISTICS OF PIGLETS FED DIETS WITH YEAST PHYTASE DERIVED FROM KOMAGATAELLA PASTORIS

MARINA ALVES GOMES LEMES.
Tese em Inglês | VETTESES | ID: vtt-212537

Resumo

Foi realizado um ensaio de digestibilidade ileal (AID) e um de digestibilidade total (ATTD) para avaliar a inclusão de uma 6-fitase oriunda da levedura Komagataella pastoris. Para o ensaio de AID foram utilizados oito suínos machos castrados, com peso médio de 74 kg. Os animais foram submetidos à cirurgia para implante de cânula T simples no íleo. Foram utilizados dois tratamentos, a dieta controle positivo e uma dieta controle negativo com inclusão de 500 U/kg de fitase que foram formuladas para atender às exigências de suínos na fase de terminação, com exceção do fósforo na dieta com inclusão de fitase. Foi avaliada a AID do fósforo e cálcio. A AID do fósforo para o tratamento controle positivo foi 41,98%, enquanto para o tratamento T500 foi de 54,25%. A AID do cálcio para o tratamento controle positivo foi 60,58% e para o tratamento T500 foi de 58,85%. Para o ensaio de ATTD foram utilizados vinte e quatro suínos machos castrados, com peso médio de 30 kg, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com seis repetições por tratamento e um animal por unidade experimental. Os animais foram alojados em gaiolas de metabolismo. Foram utilizados quatro tratamentos: dieta basal contendo baixo nível de fósforo, sem inclusão de fitase (controle negativo, CN) e CN + inclusão de 250, 500, 750 e 1000 FTU. O período experimental foi de dez dias. Foram cinco dias de adaptação dos animais às gaiolas e às dietas experimentais, seguido pelo período de coleta de fezes e urina, também com duração de cinco dias. Foi avaliada a influência da fitase sobre a digestibilidade da matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo, cálcio e fósforo. Os dados obtidos foram analisados utilizando-se o procedimento para modelos lineares generalizados (GLM proc) SAS 9.4 software estatístico (SAS Inst., Inc., Cary, NC). Os tratamentos foram comparados utilizando o Teste de Dunnett. Valores de probabilidade P0,05 foram considerados significativos. Os tratamentos não influenciaram (P>0,05) nenhum dos parâmetros relacionados à digestibilidade da matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo, cálcio, fósforo e energia. Com isso, conclui-se que a inclusão de 25 mg/kg (500 U/kg) da fitase Apsa Phytafeed® obtida da levedura Komagataella pastoris melhora a apparent ileal digestibility do fósforo. A apparent total tract digestibility da matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo, cálcio, fósforo, energia digestível e metabolizável não são influenciadas pela inclusão de fitase até o nível de 50 mg/kg (1000 U/kg). No outro estudo, objetivou-se estudar a inclusão da mesma fitase na dieta de suínos nas fases de crescimento e terminação e seus efeitos sobre desempenho, parâmetros ósseos e digestibilidade aparente do fósforo. Foram utilizados 96 machos suínos castrados, distribuídos em seis tratamentos (Controle Positivo: dieta basal sem inclusão de fitase; Controle Negativo: dieta basal contento baixo nível de fósforo, sem inclusão de fitase; Controle Negativo com a inclusão de 250, 500, 750 e 1000 U/kg de fitase) com oito repetições. Foram avaliados o desempenho, a digestibilidade do fósforo (P), a resistência óssea e a matéria mineral (MM), cálcio (Ca) e P nos ossos. Os dados obtidos foram analisados considerando-se o delineamento em blocos casualizados, utilizando-se o procedimento para modelos lineares generalizados (GLM proc) SAS 9.4 software estatístico (SAS Inst., Inc., Cary, NC). Os tratamentos foram comparados utilizando o Teste de Dunnett. Análise de regressão foi realizada para determinação do nível ótimo de inclusão da enzima fitase. Valores de probabilidade P 0,05 foram considerados significativos. Na fase 1 a conversão alimentar (CA) foi influenciada (P < 0,05) pelos níveis de fitase, a pior CA foi para os animais do controle negativo. Na fase 1 e 2 os tratamentos influenciaram (P < 0,05) as variáveis peso médio final, ganho de peso diário e CA, cujos piores resultados foram para os animais do controle negativo. Considerando a fase 1, 2, 3, os animais do T1000 tiveram maior PMF e GPD. Peso médio de carcaça e rendimento médio de carcaça não foram influenciados (P > 0,05) pelos tratamentos. Os tratamentos influenciaram (P < 0,05) de forma linear e positiva a porcentagem de Ca, P e MM nos ossos. 18 A resistência óssea foi influenciada de forma quadrática pelos tratamentos com adição da fitase. Os tratamentos não influenciaram (P > 0,05) a porcentagem de fósforo nas fezes e a digestibilidade do fósforo. Com isso, pode-se concluir que a fitase Apsa Phytafeed® obtida da levedura Komagataella pastoris melhora o desempenho e a mineralização óssea de suínos nas fases de crescimento e terminação, sendo recomendado o nível de suplementação de 37,5 mg/Kg de ração.
Apparent ileal (AID) and total tract (ATTD) digestibility assays were performed to evaluate the dietary inclusion of a yeast 6-phytase derived from Komagataella pastoris. For estimation of AID of phosphorus and calcium, eight castrated male pigs with an average body weight of 74 kg were used. The pigs underwent surgery for the implantation of a simple T-cannula in the distal ileum. Pigs were fed two dietary treatments: a positive control diet and a negative control diet with 500 FTU/kg of phytase. Diets were formulated to meet the nutrient requirements of finishing pigs, except for phosphorus in the diet with supplemental phytase. The AID of phosphorus for pigs fed the positive control diet was 41.98%, whereas for animals fed the T500 treatment it reached 54.25%. The AID of calcium for pigs fed the positive control and T500 diets were 60.58% and 58.85%, respectively. For estimation of the ATTD, twenty-four castrated male pigs with an average body weight of 30 kg were distributed across a completely randomized design with six replicates per treatment and one pig per experimental unit. The dietary treatments were composed of a low-phosphorus diet without phytase (negative control, NC) and NC diets + 250, 500, 750 and 1000 FTU/kg phytase. The effects of supplemental phytase on the digestibilities of dry matter, crude protein, calcium and phosphorus were evaluated. Data were analyzed using the GLM procedure of SAS version 9.4. Treatments were compared by the Dunnett's Test. Significance was declared at P0.05. The treatments did not influence (P>0.05) the parameters associated with the digestibilities of dry matter, crude protein, calcium and phosphorus. The dietary inclusion of 25 mg/kg (500 FTU/kg) of a yeast phytase derived from Komagataella pastoris improves the apparent ileal digestibility of phosphorus. The apparent total tract digestibilities of dry matter, crude protein, calcium and phosphorus were not influenced by the inclusion of phytase up to the level of 50 mg/kg (1000 FTU/kg). The other study aimed to evaluate the effects of feeding different levels of phytase derived from Komagataella pastoris on performance, bone characteristics and apparent digestibility of phosphorus in pigs during the growing and finishing phases. A total of ninety-six castrated male pigs were distributed into six treatments (Positive control: control diet without phytase; Negative control: low-phosphorus diet without phytase; Negative control diet with 250, 500, 750 and 1000 U/kg phytase) with eight replicates. The performance, phosphorus (P) digestibility, bone strength and concentrations of bone ash, calcium (Ca) and P were evaluated. Data were analyzed as a randomized block design using the GLM procedure of SAS version 9.4 (SAS Inst., Inc., Cary, NC). Treatments were compared by the Dunnett's Test. Regression analysis was performed to determine the optimal level of phytase in diets. Significance was declared at P 0.05. In phase 1, the feed conversion (FC) was influenced (P < 0.05) by phytase levels, and the worst FC ratio was reported in pigs fed the negative control diet. In phases 1 and 2, the treatments influenced (P < 0.05) the average final body weight, average daily gain and FC ratio, and the worst results were observed for pigs fed the negative control diet. Considering phases 1, 2 and 3, pigs fed the diet T1000 had higher AFW and ADG. Average carcass weight and yield were not influenced (P > 0.05) by treatments. The concentrations of bone Ca, P and ash were positively and linearly influenced (P < 0.05) by treatments. Bone strength was quadratically influenced by treatments with phytase. The treatments did not influence (P > 0.05) P concentration in feces and P digestibility. Therefore, Apsa Phytafeed® yeast phytase derived from Komagataella pastoris improves the performance and bone mineralization of pigs during the growing and finishing phases. Supplementation of Apsa Phytafeed® is recommended at 37.5 mg/kg of feed.
Biblioteca responsável: BR68.1