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Avaliação in vitro de fosfatos bicálcicos e níveis de fósforo dietéticos usados para bovinos no Brasil

RAONI ROMERO BENI CRISTOVAM.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-212584

Resumo

O fósforo é um dos principais elementos minerais estudados na nutrição animal devido as suas inúmeras funções no organismo animal. Dentre as fontes de P para os animais destacam-se as fontes orgânicas (forragens e concentrados) e as fontes inorgânicas (fosfatos supertriplos, monoamônicos, bicálcicos entre outros), sendo estes últimos utilizados quando à alimentação não supre a quantidade necessária, principalmente em sistemas de produção em pastagens, sobretudo em regiões com solos deficientes nesse mineral. Apesar de a legislação brasileira permitir o uso de outras fontes, o fosfato bicálcico é a principal fonte de fósforo suplementar utilizada no Brasil. Contudo, a fonte de matéria-prima e os processos adotados pela indústria interferem diretamente na qualidade dos fosfatos bicálcicos. Objetivou-se com este trabalho avaliar 8 fosfatos bicálcicos utilizados no Brasil, com relação à composição química, solubilidade (água, ácido cítrico 2% e citrato de amônio), liberação ruminal e intestinal, bem como os efeitos destas fontes e doses de P na fermentação ruminal in vitro. Para isto, foram realizados 25 tratamentos em arranjo fatorial 8 × 3 + 1, sendo 24 tratamentos resultantes da combinação de 8 fontes de fosfatos bicálcicos em 3 níveis de P na dieta (0,13; 0,16 e 0,19% da matéria seca) e 1 tratamento controle (sem suplementação de fostato bicálcico). Foi confeccionada uma dieta laboratorial composta de 70% de amido solúvel, 27,5% de celulose microcristalina e 2,5% de ureia, que se aproxima da composição de dietas de bovinos de corte em terminação (confinamento). Foi observado como melhores resultados o seguinte: solubilidade (fosfato 1 e 2); liberação total (5,6 e 8), fermentação ruminal (amônia não houve diferença do controle e pH somente os fosfatos 6 e 8 diferiram do controle) e a digestibilidade da matéria seca teve o fosfato 1 como único que diferiu do controle. Os níveis de P adotados estão superestimados ou até não há necessidade do uso de fósforo e caso haja a necessidade de suplementação fosfórica, o fosfato 5 deve ser o escolhido, porém deve-se observação a relação custo/benefício da fonte.
Phosphorus is one of the main mineral elements studied in animal nutrition because of its numerous functions in the animal organism. Among the P sources for animals are the organic sources (forages and concentrates) and the inorganic sources (triples superphosphates, monoammonium, dicalcium and others), the latter being used when feed do not provide the necessary amount, mainly in grazing systems, especially in regions with soil deficient in this mineral. Although Brazilian legislation allows the use of other sources, dicalcium phosphate is the main phosphorus source used in Brazil. However, the raw material source and the processes adopted by the industry directly interfere with the dicalcium phosphates quality. The objective of this work was to evaluate eight dicalcium phosphates used in Brazil, with respect to their chemical composition, solubility (water, citric acid 2% and ammonium citrate), ruminal and intestinal release, as well as the effects of these sources and P doses on in vitro ruminal fermentation. For this, 25 treatments were compared in a factorial arrangement 8 × 3 + 1, with 24 treatments resulting from the combination 8 of dicalcium phosphates sources at 3 P levels in diet (0.13, 0.16 and 0.19% of DM) and 1 control treatment (without dicalcium phosphate supplementation). A laboratory diet consisting of 70% soluble starch, 27.5% microcrystalline cellulose and 2.5% urea was prepared, which approximates the composition of finishing beef diets (feedlot). The best results were observed as follow: solubility (phosphate 1 and 2) total release; (5,6 and 8), ruminal fermentation (ammonia had no difference of control and pH, only phosphates 6 and 8 differed from control) and the in vitro DM (only phosphate 1 differed from control). The P levels adopted are overestimated or there is no need for the use of phosphorus and if there is a need for phosphate supplementation, phosphate 5 should be chosen, but the cost / benefit ratio of the source should be observed.
Biblioteca responsável: BR68.1