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PERFIL DE ELETRÓLITOS E PADRÕES DE CRISTALIZAÇÃO DA LÁGRIMA DE AVES, RÉPTEIS E HUMANOS

ARIANE DE JESUS LACERDA.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-213109

Resumo

LACERDA, A. J. Perfil de eletrólitos e padrões de cristalização da lágrima de aves, répteis e humanos. 2019. p.76 . Dissertação (Mestrado em Ciência Animal nos Trópicos) - Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019. Objetivou se com o presente estudo, descrever os eletrólitos presentes na lágrima de aves e répteis e associar estes valores a cristalização do filme lacrimal. Dez animais de cada espécie: Ara ararauna, Amazona aestiva, Tyto alba, Rupornis magnirostris, Chelonoidis carbonaria e Caiman latirostris, 5 Caretta caretta e 10 humanos foram submetidos a colheita de lágrima por meio do teste lacrimal de Schirmer. Aliquota foi posta em pool para avaliação das concentrações de proteínas totais, cloreto, fósforo, ferro, sódio, potássio, cálcio e ureia. Para o teste de cristalização da lágrima, amostras de cerca de 2L de cada espécie fora colocadas em lâmina de vidro até completa secagem à temperatura e umidade controladas e observadas em microscópio de luz polarizada. Os padrões de cristalização foram classificados de acordo com as escalas de Rolando e Masmali. Houve maior quantidade de proteínas totais em humanos, seguido de coruja e jacaré. Relativamente a ureia lacrimal, foi obtido maior concentração na tartaruga-marinha, seguida do jacaré e da coruja. Os valores obtidos dos eletrólitos mostraram balanço eletrolítico similar entre as espécies com valores elevados de sódio, cloreto e ferro. A classificação dos padrões de cristalização da lágrima na escala de Rolando variaram de I a II e de 0 a 2 para a escala de Masmali para aves; e de II a IV (Rolando) e 2 a 4 (Masmali) para répteis. Arranjos da cristalização de algumas espécies tiveram classificações maiores, todavia tal condição não pode ser atribuída a doenças, e possivelmente sejam derivadas da composição da lágrima. Não houveram semelhanças nos padrões de cristalização entre espécies filogeneticamente próximas ou expostas ao mesmo ambiente. No entanto, espécies marinhas e lacustres apresentaram maiores valores de classificação. O equilíbrio iônico do fluido lacrimal de aves e répteis possui um balanço semelhante ao descrito para humanos com maior presença de sódio e cloreto, contudo os cristais da lágrima apresentaram diferenças nos arranjos entre as espécies comparativamente aos humanos. As classificações da cristalização revelaram que graus e tipos maiores não necessariamente estão relacionados a quadros de enfermidade do filme lacrimal em animais silvestres.
LACERDA, A. J. Electrolytes profile and crystallization patterns of the birds, reptiles and humans tears. 2019. p.76. Dissertation (Masters in Animal Science in the Tropics) - School of Veterinary Medicine and Zootechny, Federal University of Bahia, UFBA, Salvador, 2019. To describe the electrolytes presented in tears of some species of birds and reptiles, and associate these values to the tear film crystallization pattern. Ten animals of each species: Ara ararauna, Amazona aestiva, Tyto alba, Rupornis magnirostris, Chelonoidis carbonaria and Caiman latirostris; five Caretta caretta and 10 human subjects were submitted to tear sampling using the Schirmer tear test. Aliquot were put in a pool to assess concentrations of total proteins, chloride, phosphorus, iron, sodium, potassium, calcium and urea. To the tear ferning test, samples of about 2L of each species were dried on a clean microscope glass slide at room temperature and humidity, and observed under a polarized light microscope. Crystallization patterns were classified according Rolando and Masmali scales. There was higher amount of total proteins in humans, followed by owls and caimans. Regarding tear urea, higher values were obtained for sea turtles, followed by caimans and owls. The electrolyte values showed similar electrolytic balance between species, with higher results of sodium, chloride and iron. The grading of tear crystallization patterns using Rolando scale ranged from I to II and ranged from 0 to 2 using Masmali scale in birds; and from II to IV (Rolando) and 2 to 4 (Masmali) in reptiles. Crystallization arrangements of some species had higher scores; however this condition could not be attributed to disease states, possibly being derived from the tear composition. There were no similarities in the tear crystallization patterns between phylogenetically-related species or exposed to the same environment. However, marine and lacustrine species presented increased grading scales. The lacrimal fluid ionic balance in birds and reptiles possess a similar balance to described for humans, with increased presence of sodium and chloride. However, the tear crystals had different arrangements between species, when compared to humans. Crystallization classification revealed that higher grades and types were not necessarily related to tear film disease states in wild animals.
Biblioteca responsável: BR68.1