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Membrana amniótica congelada e desidratada seu uso em feridas cutâneas de equinos

MARCOS VINICIUS DIAS ROSA.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-213772

Resumo

Devido a certas particularidades do equino, um animal que responde ao perigo com um instinto de luta e fuga, este está predisposto a lesões cutâneas extensas. A grande maioria dos cavalos está destinado à vida atlética e a reparação tecidual defeituosa representa um peso econômico significativo na indústria, sendo reportado 7% de animais aposentados devido a lesões resultantes de feridas. O tratamento clássico consiste de debridamento cirúrgico, medicação tópica e bandagem, porém características como a genética, a resposta inflamatória, suprimento de sangue e oxigênio, síntese, crescimento e fenótipo de fibroblastos, entre outros, tornam o manejo de feridas um grande desafio, principalmente nos membros inferiores. (Theoret 2008) A membrana amniótica é um dos biomateriais mais antigos utilizados recuperação de tecidos. Seu uso foi primeiramente documentado por Davis em 1910, quando foi empregado em transplantes de pele. Desde então, esta ganhou importância devido à sua capacidade de reduzir cicatrizes e inflamação, melhorando a cicatrização de feridas e auxiliando a proliferação e diferenciação celular como resultado das suas propriedades antimicrobianas. Além disso, é um biomaterial que pode ser facilmente obtido, processado e transportado. (Niknejad 2008) O emprego deste material na medicina veterinária já vem apresentando bons resultados como comprovado na oftalmologia equina por Plummer (2009), em gatos por Barachetti (2010) e a membrana equina já foi utilizada em cães com bons resultados conforme relatado por Fahie e Shettko (2007). Sendo assim, novos métodos de manejo de lesões se fazem necessários para auxiliar o profissional médico veterinário. O uso da membrana amniótica será proposto como método de auxílio e modulação das feridas, avaliando-a frente às técnicas mais aplicadas.
Due to certain peculiarities of the equine, an animal that responds to danger with an instinct of fight and flight, it is predisposed to extensive skin lesions. The great majority of horses are destined for athletic life and defective tissue repair represents a significant economic weight in the industry, with 7% of animals being retired due to injuries resulting from wounds. The classic treatment consists of surgical debridement, topical medication and banding, but characteristics such as genetics, inflammatory response, blood and oxygen supply, synthesis, growth and phenotype of fibroblasts, among others, make wound management a major challenge in the lower limbs. (Theoret 2008) The amniotic membrane is one of the oldest biomaterials used for tissue recovery. Its use was first documented by Davis in 1910, when it was used in skin transplants. Since then, it has gained in importance because of its ability to reduce scarring and inflammation, improving wound healing and assisting cell proliferation and differentiation as a result of its antimicrobial properties. In addition, it is a biomaterial that can be easily obtained, processed and transported. (Niknejad 2008) The use of this material in veterinary medicine has already shown good results as evidenced in equine ophthalmology by Plummer (2009), in cats by Barachetti (2010) and the equine membrane has already been used in dogs with good results as reported by Fahie and Shettko (2007) ). Therefore, new methods of injury management are necessary to assist the veterinary professional. The use of the amniotic membrane will be proposed as a method of aiding and modulating the wounds, evaluating it against the most applied techniques.
Biblioteca responsável: BR68.1