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Determinação do potencial térmico em barras conectoras de resina acrílica autopolimerizável de fixadores externos por termografia

Kruger, Renan Marcel.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-2152

Resumo

O uso da resina acrílica de polimetilmetacrilato (PMMA) como barra conectora de fixadores esqueléticos externos (FEE) tornou-se bastante comum em medicina veterinária devido a sua versatilidade, fácil aplicação e baixo custo. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial térmico de dano aos tecidos moles e ossos, através da termografia, proveniente da reação exotérmica durante a confecção da barra conectora, e avaliar se a irrigação direta com solução de NaCl a 0,9% é necessária e eficiente. Para tanto, 18 fixadores esqueléticos externos do tipo II foram confeccionados por moldagem manual para a estabilização de fraturas de rádio e ulna ou de tíbia e fíbula, divididos em quatro grupos: confecção simultânea bilateral sem Irrigação (5), confecção simultânea bilateral com Irrigação (4), confecção unilateral sem irrigação (5) e confecção unilateral com irrigação (4). Através de imagens térmicas, do quinto ao 25º minuto após a mistura, foram determinadas as temperaturas máximas das barras conectoras de PMMA e do ponto de contato dos pinos com a pele a cada minuto. Em um experimento complementar, foram elaboradas barras de PMMA medindo 150mm de comprimento, com diâmetros de 20mm, 25mm e 32mm com cinco pinos do tipo intramedular liso, com 2, 3, 4, 5 e 6mm de diâmetro em cada. Imagens térmicas foram obtidas a intervalos de 30 segundos, do quinto ao 20º minuto após a mistura, e as distâncias em que os pinos atingiram 50ºC em relação à barra de acrílico foram medidas. A temperatura máxima dos acrílicos foi de 105,5ºC e a irrigação possibilitou uma redução média significativa de 21,6ºC (p<0,01) na temperatura máxima e de 11,1 minutos no tempo de permanência acima de 50ºC (p<0,01). A temperatura máxima da interface pino-pele foi de 56,6ºC, sendo que nos quatro casos (22,2%) em que a temperatura máxima foi superior a 50ºC a distância entre acrílico e pele ficou entre quatro a 6mm; através da irrigação, a temperatura média foi significativamente reduzida em 8,1ºC (p<0,01). Conclui-se que existe potencial de lesão térmica pelos pinos, a partir da barra de acrílico, até a distância de 6mm, a irrigação direta é eficiente na redução deste potencial de lesão, a confecção simultânea das duas barras de acrílico não altera o potencial de lesão térmica, e, por último, recomenda-se especial atenção à distância da barra à pele, quanto mais espessa a barra, maior a deve ser a distância, observando-se neste experimento a distância mínima de 4mm em barras com diâmetro até 20mm, 6,5mm em barras com diâmetro até 25mm e 10,5mm para barras com diâmetro até 32mm
Biblioteca responsável: BR68.1