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ESTUDO DA DINÂMICA DA CINÉTICA DE PRODUÇÃO DE GASES IN VITRO PARA DIFERENTES TIPOS DE ALIMENTOS

DHEYNNE ALVES VIEIRA.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-215224

Resumo

Objetivou-se avaliar diferentes modelos matemáticos sobre a cinética de produção de gases in vitro de 16 alimentos para ruminantes e apresentar a taxa fracionária de produção de gases. As amostras foram incubadas em quadruplicata e as leituras de temperatura e pressão do sistema de produção de gases foram realizadas a cada quinze minutos por 72 horas. Os modelos avaliados foram: Bertalanffy, Brody, Gompertz, Logístico Modificado, Logístico Bicompartimental (DL) e France. Foram usados como critérios de seleção: o coeficiente de determinação (R²), o Critério de Informação Bayesiano (BIC) e a distância euclidiana (ED). O modelo France não foi eficaz em ajustar a cinética de produção de gases dos alimentos apresentado os menores R² e as maiores ED. O DL ajustou melhor a para os alimentos palha de milho, casca do grão de soja, casca de café, casca de pequi, polpa cítrica, feijão extrusado, cDDGS, silagem de milho, silagem de tifton 85, farelo de milho, farelo de trigo e farelo de soja apresentando os maiores R² e o menores valores de BIC e ED. O modelo Bertalanffy apresentou melhor ajuste para o alimento sabugo de milho. O modelo Brody para os alimentos coproduto de milho doce e silagem, apresentando os maiores valores de R² e os menores de BIC e ED. O modelo Gompertz ajustou melhor a produção de gases da casca de abóbora com maiores valores de R² e menores de BIC e ED. Os alimentos apresentarem diferentes padrões de fermentação ruminal, mas todos atingiram a taxa máxima de produção de gases até o período de 10 horas, com exceção da palha de milho. A casca de abóbora apresentou a maior taxa máxima de produção de gases 8,35 mL/h após 2,30 horas de incubação e o sabugo apresentou a menor taxa máxima de produção de gases 1,56 mL/h após 7,18 horas de incubação. O modelo DL apresentou o melhor equilíbrio entre a qualidade de ajuste e a complexidade para a maioria dos alimentos. A taxa de produção de gases pode ser uma ferramenta estratégica na formulação de dietas.
The objective was to evaluate different mathematical models on in vitro gas production kinetics of 16 feed for ruminants and present the gas production fractional rate. The samples were incubated in quadruplicate and the temperature and pressure readings of the gas production system were performed every fifteen minutes for 72 hours. The models evaluated were: Bertalanffy, Brody, Gompertz, Logistic, Dual-pool Logistic (DL) and France. The selection criteria were: the determination coefficient (R²), Bayesian Information Criterion (BIC) and Euclidean distance (ED). The France model was not effective in adjusting the feed gas production kinetics presenting the lowest R² and the highest ED and BIC. The DL adjusted better for corn, soybean hull, coffee bark, pequi bark, citrus pulp, extruded beans, cDDGS, corn silage, tifton 85 silage, corn meal, wheat bran and soybean meal presenting the highest R² and the lowest values of BIC and ED. The Bertalanffy model presented the best fit for maize corn. The Brody model was the best for the sweet corn feed products and silage, presenting the highest values of R² and the lowest values of BIC and ED. The Gompertz model adjusted better the gas production of pumpkin peel with higher values of R² and lower values of BIC and ED. Feeds presented different ruminal fermentation patterns, but all reached the maximum gas production rate up to 10 hours, except for corn straw. The pumpkin bark presented the highest maximum gas production rate 8.35 mL/h after 2.30 hours of incubation and the corn had the lowest maximum gas production rate 1.56 mL/h after 7.18 hours of incubation. The DL model presented the best balance between fit quality and complexity for most feeds. The gas production rate can be a strategic tool in the formulation of diets.
Biblioteca responsável: BR68.1