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PROTEOMA DO LONGISSIMUS DORSI DE BOVINOS DE CORTE INTEIROS E IMUNO CASTRADOS EM SISTEMA DE SUPLEMENTAÇÃO A PASTO

ISABELA CHRISTIE DOS SANTOS SOUSA.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-215504

Resumo

No campo há produtores que debatem sobre o uso de métodos de castração e se esses métodos resultariam na qualidade da carne dos animais. Embora as ciências ômicas busquem sanar a falta de informação sobre expressões de proteínas, sabemos que muitos aspectos podem afetam diretamente estas características, tais como a raça, a alimentação e o ambiente. Neste estudo, foram utilizados 18 bovinos machos da Raça Nelore e 16 bovinos machos ½ sangue Holandês ½ Zebu, perfazendo um total de 34 amostras. Após o termino do experimento ao pasto, estes animais foram abatidos e amostras do músculo Longissimus dorsi foram retiradas para analise proteômica do tecido. As amostras foram agrupadas por raça e tratamento da seguinte forma: Nelore sem imunocastração ou inteiros (NI), Nelore imunocastrado (NIC), Mestiço leiteiro inteiro (MI) e Mestiço leiteiro imunocastrado (MIC). O objetivo foi identificar as proteínas mais abundantes e as proteínas diferenciais que poderiam estar envolvidas na qualidade da carne sob o efeito da raça e principalmente sob o efeito da técnica de imunocastração. Foram excisadas 35 bandas das quais 20 apresentaram diferença significativa para algum dos tratamentos analisados. Em relação ao uso da técnica de imunocastração foi observado proteínas de ação na regulação hormonal dos níveis de progesterona e controle de liberação de insulina. As proteínas mais abundantes usando o critério de técnica de imunocastração (ausente ou presente) foram: Creatina kinase tipo M (CKM) e Miosina 1 (MYH1). Já as proteínas diferenciais foram: Creatina Kinase Tipo S (CKMT2); Miosina 2, 4, 8 (MYH2, MYH4, MYH8) e Frutose bifosfato aldolase A (ALDOA). No critério de raça, as proteínas observadas estão diretamente relacionadas ao tipo de proteínas de contração lenta ou de contração rápida. As proteínas mais abundantes foram: Miosinas 2 e 7 , Troponinas I e T (MYH2, MYH7, TNNI1, TNNI2, TNNT1, CKM). Já as proteínas diferenciais para o mesmo critério foram: Creatina Kinase tipo S, Miosinas, Troponinas tipo T, C e I. (MYL1, MYL2, MYL6, TNNI1, TNNI2, TNNT1, TNNC2, MYBPC1, MYBPC2, ALDOA, CKMT2). Animais submetidos a técnica de imunocastração apresentam maior expressão de proteínas de contração lenta ao passo que animais sem castração (Inteiro) apresentam maior expressão de proteínas do tipo rápido independente da raça.
BVGLS
Biblioteca responsável: BR68.1