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RESPOSTAS PRODUTIVAS E MORFOFISIOLÓGICAS DE BRACHIARIA BRIZANTHA CV. MARANDU EM SISTEMA SILVIPASTORIL

HEMYTHON LUIS BANDEIRA DO NASCIMENTO.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-216026

Resumo

Para compor essa tese foram preparados dois artigos científicos baseados em estudos de estrutura do pasto, morfologia e arquitetura de perfilhos, características agronômicas e fisiológicas de capim-marandu em sistema silvipastoril. Os sistemas de produção avaliados foram: pecuária com pastagens exclusivas de Brachiaria brizantha cv. Marandu; e silvipastoril, com pastagens de Brachiaria brizantha cv. Marandu com renques triplos de árvores de Eucalyptus urograndis. O delineamento foi em blocos completos casualizados, com três repetições, e o período experimental foi de outubro de 2015 a setembro de 2016. Os pastos foram manejados em sistema de lotação contínua, comtaxa de lotação variável, e meta de altura pré-estabelecida de 30 cm. O objetivo com o primeiro artigo foi avaliar as características estruturais do pasto, a arquitetura e a morfologia de perfilhos de capim-maranduem sistema silvipastoril. No sistema silvipastoril, a massa de forragem (MF) reduziu com o aumento do sombreamento (p < .0001). No sistema silvipastoril, foi observado uma redução de 23,7% na MF e de 19,7% na densidade de forragem, quando comparado com o sistema pecuária. A área foliar específica (AFE) foi 10% maior no sistema silvipastoril em relação ao sistema pecuária. Foram observadas diferenças entre faces apenas no outono, quando a AFE na face sul foi 31% maior em relação a face norte. O número total de folhas (4,95 ± 0,26), folhas vivas (3,25 ± 0,14), folhas mortas (1,60 ± 0,14) e área por folha (9,75 cm2 folha1) não foram influenciados por sistema ou interação sistema x estação. O sistema silvipastoril foi afetado apenas por variações nas estações. As características individuais de perfilhos tiveram pouca variação entre os sistemas e maiores variações ocorreram em função dos diferentes níveis de sombreamento dentro do sistema silvipastoril. No segundo artigo, o objetivo foi avaliar as características agronômicas e fisiológicas do capim-marandu em sistema silvipastoril. Os sistemas apresentaram padrão de resposta semelhante para as características fisiológicas, não sendo verificadas diferenças para condutância estomática (gs), eficiência de uso da água (EUA), eficiência intrínseca de uso da água (EIUA), transpiração (E), razão de transpiração (RT) e temperatura da folha (Tleaf), que resultou em acúmulo de forragem (AF) e taxa de acúmulo de forragem (TAF) semelhante. No sistema silvipastoril, houve maior efeito do sombreamento apenas na distância de 4 m, que teve redução de 34% na radiação fotossinteticamente ativa (RAF), menor E e RT, e maior EUA. Contudo, quando o sistema silvipastoril é avaliado como um todo, a redução de 19% na RAF não é suficiente para causar redução no AF e TAF. Sistemas silvipastoris, com linhas triplas e espaçamento de 30 metros entre os renques, apresenta um grande potencial para uso, quando corretamente manejado para minimizar a interferência do componente arbóreo na produção de forragem. A estrutura do pasto, morfologia e arquitetura de perfilho, bem como, as características fisiológicas do capim-marandu no sistema silvipastoril foram pouco afetados, assegurando que a produtividade do sistema fosse mantida em níveis semelhantes aos do sistema pecuária sem árvores.
Para compor essa tese foram preparados dois artigos científicos baseados em estudos de estrutura do pasto, morfologia e arquitetura de perfilhos, características agronômicas e fisiológicas de capim-marandu em sistema silvipastoril. Os sistemas de produção avaliados foram: pecuária com pastagens exclusivas de Brachiaria brizantha cv. Marandu; e silvipastoril, com pastagens de Brachiaria brizantha cv. Marandu com renques triplos de árvores de Eucalyptus urograndis. O delineamento foi em blocos completos casualizados, com três repetições, e o período experimental foi de outubro de 2015 a setembro de 2016. Os pastos foram manejados em sistema de lotação contínua, comtaxa de lotação variável, e meta de altura pré-estabelecida de 30 cm. O objetivo com o primeiro artigo foi avaliar as características estruturais do pasto, a arquitetura e a morfologia de perfilhos de capim-maranduem sistema silvipastoril. No sistema silvipastoril, a massa de forragem (MF) reduziu com o aumento do sombreamento (p < .0001). No sistema silvipastoril, foi observado uma redução de 23,7% na MF e de 19,7% na densidade de forragem, quando comparado com o sistema pecuária. A área foliar específica (AFE) foi 10% maior no sistema silvipastoril em relação ao sistema pecuária. Foram observadas diferenças entre faces apenas no outono, quando a AFE na face sul foi 31% maior em relação a face norte. O número total de folhas (4,95 ± 0,26), folhas vivas (3,25 ± 0,14), folhas mortas (1,60 ± 0,14) e área por folha (9,75 cm2 folha1) não foram influenciados por sistema ou interação sistema x estação. O sistema silvipastoril foi afetado apenas por variações nas estações. As características individuais de perfilhos tiveram pouca variação entre os sistemas e maiores variações ocorreram em função dos diferentes níveis de sombreamento dentro do sistema silvipastoril. No segundo artigo, o objetivo foi avaliar as características agronômicas e fisiológicas do capim-marandu em sistema silvipastoril. Os sistemas apresentaram padrão de resposta semelhante para as características fisiológicas, não sendo verificadas diferenças para condutância estomática (gs), eficiência de uso da água (EUA), eficiência intrínseca de uso da água (EIUA), transpiração (E), razão de transpiração (RT) e temperatura da folha (Tleaf), que resultou em acúmulo de forragem (AF) e taxa de acúmulo de forragem (TAF) semelhante. No sistema silvipastoril, houve maior efeito do sombreamento apenas na distância de 4 m, que teve redução de 34% na radiação fotossinteticamente ativa (RAF), menor E e RT, e maior EUA. Contudo, quando o sistema silvipastoril é avaliado como um todo, a redução de 19% na RAF não é suficiente para causar redução no AF e TAF. Sistemas silvipastoris, com linhas triplas e espaçamento de 30 metros entre os renques, apresenta um grande potencial para uso, quando corretamente manejado para minimizar a interferência do componente arbóreo na produção de forragem. A estrutura do pasto, morfologia e arquitetura de perfilho, bem como, as características fisiológicas do capim-marandu no sistema silvipastoril foram pouco afetados, assegurando que a produtividade do sistema fosse mantida em níveis semelhantes aos do sistema pecuária sem árvores.
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