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EFEITO DA SUBDOSE DE hCG NO ACUPONTO Hou Hai NA DINÂMICA FOLICULAR E DESENVOLVIMENTO LUTEAL EM EQUIDEOS

MARCIO DE OLIVEIRA RIBEIRO.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-216179

Resumo

O objetivo com o estudo foi avaliar os efeitos da aplicação de subdose de gonadotrofina coriônica humana (hCG) no acuponto Hou Hai, como indutor de ovulação em éguas e jumentas. Foram realizados dois experimentos: no primeiro, utilizou-se 15 éguas mestiças; e no segundo 11 jumentas da raça Pêga. As éguas e jumentas foram distribuídas em Delineamento em Blocos Casualizados, em três tratamentos (T), sendo: T1= aplicação de 1500UI de hCG (100% da dose), por via intravenosa (IV); T2= 450UI de hCG (30% da dose) em falso acuponto (IV) e T3: 450UI de hCG (30% da dose) aplicada no acuponto Hou Hai. Os animais foram monitorados por ultrassonografia modo B, até que o folículo pré-ovulatório estivesse com diâmetro 35mm para as éguas e 30mm para jumentas e edema uterino grau 3, quando se procedeu a indução da ovulação com hCG e avaliação com Doppler colorido. Após aplicação do indutor de ovulação, os exames modo B foram realizados duas vezes ao dia para detectar o momento da ovulação (D0). O diâmetro médio do CL e sua vascularização foram acompanhados modo B e Doppler no D0, D2, D4 e D8 após ovulação, com coleta de sangue no D8 para determinação da concentração sérica de progesterona (P4). Os dados foram submetidos à análise de normalidade, seguido dos testes estatísticos adequados para cada variável. Para éguas e jumentas, não houve diferença (P>0,05) para diâmetro médio dos folículos pré-ovulatórios (38,2±1,3mm e 34,5±1,3mm); taxa de ovulação (91,11% e 96,97%); intervalo entre indução e ovulação (43,48±2,48h e 58,07±16,82h) respectivamente; diâmetro médio de CL em éguas (D0=25,3±2,3; D2=31,1±0,7; D4=29,0±0,4 e D8=25,6±1,3mm) e em jumentas (D0=23,0±0,6; D2=27,7±1,9 e D8=28,2±0,8mm); concentrações séricas de P4 (5,02±0,52ng/mL) em éguas e (10,50±2,99ng/mL) em jumentas. Houve diferença (P<0,05) para taxa de ovulação acima de 48h após indução, com taxas de 0 (T1); 13,33 (T2) e 33,33% (T3) para éguas e de 18,18 (T1); 36,36 (T2) e 72,73% (T3) para jumentas, com superioridade do T3 em relação aos outros tratamentos nas duas espécies; diâmetro do CL no D4 em jumentas, com superioridade de T3 em relação ao T1 (T1=25,8±4,4; T2=27,0±4,5 e T3=30,7±5,1mm); valor numérico de pixel mínimo do folículo pré-ovulatório (T1=40,33±2,57; T2=36,84±2,24 e T3=39,31±3,36) das éguas e valor numérico de pixel mínimo do CL no D8 (T1=41,91±1,17; T2=37,63±6,27 e T3=37,89±4,28) para as jumentas. A utilização de subdose de hCG na dose de 450UI por via IV ou em acuponto Hou Hai foi eficiente em promover a indução de ovulação em éguas e jumentas, mostrando que a dose padrão de hCG atualmente utilizada para estas espécies está superestimada.
The objective of this study was to evaluate the effects of human chorionic gonadotrophin (hCG) subdivision in the Hou Hai acupuncture as an inducer of ovulation in mares and donkeys. Two experiments were carried out: in the first one, 15 crossbred mares were used; and the second 11 asses of the Pêga breed. The mares and donkeys were distributed in a randomized block design in three treatments (T): T1= application of 1500IU of hCG (100% of the dose), intravenously (IV); T2= 450IU of hCG (30% of the dose) in false acupoint (IV) and T3= 450IU of hCG (30% of the dose) applied in Hou Hai acupoint. The animals were monitored by mode B ultrasonography until the preovulatory follicle was 35mm in diameter for mares and 30mm for donkeys and grade 3 uterine edema, when ovulation induction was performed with hCG and color Doppler evaluation. After the ovulation inducer was applied, mode B exams were performed twice a day to detect the time of ovulation (D0). The mean diameter of the CL and its vascularization were monitored in D0, D2, D4 and D8 mode after ovulation, with D8 blood collection to determine the serum progesterone concentration (P4). Data were submitted to normality analysis, followed by appropriate statistical tests for each variable. For mares and donkeys, there was no difference (P>0.05) for mean preovulatory follicle diameter (38.2±1.3mm and 34.5±1.3mm); ovulation rate (91.11% and 96.97%); interval between induction and ovulation (43.48±2.48h and 58.07±16.82h) respectively; mean diameter of CL in mares (D0=25.3±2.3, D2=31.1±0.7, D4=29.0±0.4 and D8=25.6±1.3mm) and on donkeys (D0=23.0±0.6, D2=27.7±1.9 and D8=28.2±0.8mm); serum concentrations of P4 (5.02±0.52ng/mL) in mares and (10.50±2.99ng/mL) in donkeys. There was a difference (P<0.05) for ovulation rate above 48h after induction, with rates of 0 (T1); 13.33 (T2) and 33.33% (T3) for mares and 18.18 (T1); 36.36 (T2) and 72.73% (T3) for donkeys, with superiority of T3 in relation to the other treatments in the two species; (T1=25.8±4.4, T2=27.0±4.5 and T3=30.7±5.1mm); number of the preovulatory follicle (T1=40.33±2.57, T2=36.84±2.24 and T3=39.31±3.36) of the mares and the minimum pixel value of the CL at D8 (T1=41.91±1.17, T2=37.63±6.27 and T3=37.89±4.28) for donkeys. The use of hCG subdivisions at a dose of 450IU/IV or Hou Hai acupuncture was efficient in promoting the induction of ovulation in mares and donkeys, showing that the standard dose of hCG currently used for these species is overestimated.
Biblioteca responsável: BR68.1