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Avaliação do sistema de alojamento de fêmeas suínas após inseminação artificial e seus impactos nos parâmetros reprodutivos e de bem-estar animal

DANIELA BAMPI.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-217722

Resumo

O cenário mundial da produção de suínos tem evoluído em todos seus aspectos, inclusive demandas por regulamentações relacionado ao bem-estar animal (BEA) e melhorias nos processos produtivos. É essencial conhecer a influência de novos sistemas de alojamento de matrizes suínas no período de gestação sobre o desempenho reprodutivo destes animais e o BEA. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito dos sistemas de alojamento de matrizes suínas após a IA sobre desempenho reprodutivo, e parâmetros de BEA. Foram utilizadas um total de 524 fêmeas. A detecção de cio assim como as IA eram realizadas no período da manhã, com protocolo de 0h-24h-48h. Após 24h, ou mais tardar 48h da última inseminação, as fêmeas foram divididas em dois diferentes tratamentos: Baias coletivas após 1 dia de gestação (G1); baias coletivas após 32 dias de gestação (G32), permanecendo em celas individuais antes deste período. Foram avaliados dados de: número de doses de sêmen, taxa de prenhez, taxa de parição e número de leitões nascidos vivos. Para avaliação de parâmetros de BEA das fêmeas foram realizadas observações individuais sobre indicadores adaptados do Welfare Quality® relacionados a fase de gestação. A média do total de leitões nascidos foi de 14,6± 0,2 não havendo diferença entre os grupos (P>0,05). Não houve diferença dentre os sistemas de alojamento sobre as taxas de prenhez e parição (P>0,05), apresentando valores acima de 90%. A distribuição de frequência dos indicadores de BEA demostrou mais parâmetros comprometidos no G1, antes dos 32 dias de gestação: 1 parâmetro 39,2%; 2 parâmetros 15,3%; 3 parâmetros 4,2%. Após 32 dias de gestação também apresentou mais parâmetros comprometidos: 1 parâmetro 43,3%; 2 parâmetros 13,8% e 3 parâmetros 4,2%. O agrupamento após 1 dia da cobertura (G1) não prejudicou o desempenho reprodutivo, demonstrando ser uma alternativa para o alojamento de fêmeas suínas durante a gestação, mas apresentou mais indicadores de BEA comprometidos.
The world scenario of pig production has evolved in all its aspects. Market demand for regulations related to animal welfare and improvements in production processes increases significantly each year. It is essential to know the influence of new systems of swine females housing in the gestation period, on reproductive performance and animal welfare of these animals. Therefore, the objective of the present study was to evaluate the effect of the swine female housing system on performance indexes and welfare parameters. For the study, a total of 524 females of the Camborough 25 and TOPIGS TN70 strains were used. The insemination protocol was from 0h-24h-48h. After three days of insemination the females were housed in two different housing systems: collective pen (G1, n = 295) and collective pen after 35 days of gestation (G32, n = 229), remaining in individual pen before this period. Data of number of the semen doses used, pregnancy rate, parturition rate and number of live-born piglets were collected. For the evaluation of female welfare parameters, individual observations were carried out on indicators adapted of Welfare Quality® related to the gestation phase. The mean of the total live-born piglets was 14.6 piglets and there was no difference among the housing system (P>0.05). There was no influence of the birth order on the total number of live-born piglets (P>0.05). There was no difference among the housing system on the rates of pregnancy and parturition (P> 0.05), both presenting values above 90%. The frequency distribution of the animal welfare indicators showed more parameters compromised in the G1 group, before and after 35 days of gestation. The collective housing performed after 3 days of mating did not affect the performance indicators, proving to be an alternative for the housing of swine during gestation.
Biblioteca responsável: BR68.1