Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Polímero de óleo de soja como potencial veículo termoprotetor para a Fitase em dietas para a Tilápia-do-Nilo

EDGAR JUNIO DAMASCENO RODRIGUES.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-217993

Resumo

A enzima fitase é utilizada em dietas de animais monogástricos objetivando minimizar o efeito antinutricional do fitato presente nos alimentos de origem vegetal. A elevação da temperatura durante o processamento das rações próprias à piscicultura diminui significativamente a ação dessa enzima e, portanto, este estudo objetivou avaliar o polímero do óleo de soja, obtido pelos princípios da química verde, como veículo termoprotetor para a fitase durante o processamento de dietas para tilápia-do-Nilo. Foram utilizados 192 juvenis de tilápiado-Nilo (peso médio de 140g), dispostos em 12 aquários de alimentação (250 litros). O experimento foi delineado em esquema fatorial (3x2) que consiste em três métodos de inclusão da enzima (revestida ao pellet pós processamento -CPP, associada ao polímero -PAE e sem enzima -NE) x dois tipos de processamento da dieta (extrusão ou peletização). Foi adicionada a mesma quantidade de polímero (43,1 g/kg/ração) com o mesmo nível de fitase (1500 unidades de fitase/kg/ração) seguindo as formas de inclusão e processamento descritas no esquema fatorial. Os peixes foram alimentados quatro vezes ao dia, até a saciedade aparente, e suas excretas coletadas uma vez ao dia, intercalando a repetição de cada tratamento. Para a determinação da eficácia do produto teste, os coeficientes de digestibilidade aparente dos nutrientes das dietas foram determinados. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (two-way ANOVA), com 5% de significância, e teste Tukey para comparação das médias. Houve interação significativa para os valores de coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) para fósforo (P), cálcio (Ca), matéria mineral (MM) e extrato etéreo (EE) (p<0.05). O método CPP determinou os maiores valores de CDA para P, Ca, MM, seguido pelo método PEA em dietas extrudadas (p<0.05). Para as dietas peletizadas, PEA promoveu os maiores valores de CDA para P e Ca, seguido pelo método CPP (p<0.05). Estes resultados sugerem que o polímero de óleo de soja pode ser utilizado com veículo para a fitase.
Phytase is supplemented in non-ruminant diets in order to reduce the antinutritional effects of the phytate content of vegetable ingredients. Aquafeed processing can reach elevated temperatures, which could impair phytase activity. In this sense, this study aimed to evaluate a heat and acidic pH resistant soybean oil polymer, produced following the principles of green chemistry as a vehicle to protect phytase during fish feed processing. Juvenile Nile tilapia (140 ± 4.3 g) were randomly distributed and kept in 12 feeding aquaria (250 L). The experimental design was factorial (3x2) with three phytase supplementation methods (coating post processing - CPP, polymer associated to enzyme - PAE, and no enzyme - NE) and two feed processing methods (extrusion or pelletizing) with one enzyme level: 1500 phytase units kg-1 (FTU kg-1 ) and the same amount of polymer 43.1 g /kg-1 , accordingly to the methods described previously. Fish were fed the experimental diets four times a day until apparent satiation and feces samples were collected once a day. The efficacy of the polymer as a thermoresistant vehicle to phytase during feed processing was evaluated by assessing the apparent digestibility coefficient (ADC) of nutrients in the diets. The data obtained were subject to a two-way ANOVA at 5% of significance and Tukeys test. There was a positive interaction for ADC values of phosphorus (P), calcium (Ca), mineral matter (MM) and crude fat (CF) (p<0.05). Coating determined higher ADC values for P, Ca and MM, followed by PEA in extruded diets (p<0.05). For pelletized diets, PEA determined higher ADC values for P and Ca, followed by coating (p<0.05). These results suggest that the polymer may be a potential protective carrier for phytase and other thermo labile additives.
Biblioteca responsável: BR68.1