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EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO COM ADITIVO FITOGÊNICO SOBRE A EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA DE EXCRETAS DE ANIMAIS EM PASTOS DE CAPIM TROPICAL

DEBORA SINISCALCHI.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-219005

Resumo

A agropecuária é uma importante fonte de renda e em especial a bovinocultura de corte é fonte de emissão de gases de efeito estufa (GEE). Emissões de GEE de excretas em pastagens têm sido estudadas objetivando determinar fatores de emissão, mas as emissões em função das estratégias de suplementação não são claras. Os objetivos deste estudo foram avaliar o uso de suplementação proteico energética e aditivos fitogênicos em pastos tropicais na emissão de GEE provenientes de excretas de bovinos. O experimento foi conduzido no setor de Forragicultura da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus de Jaboticabal, São Paulo, no período de dezembro de 2018 a maio de 2019. Um experimento em laboratório foi realizado, com intuito de estimar a produção de GEE de acordo com adições de 0, 0,5 e 1% de tanino condensado em urina de bovinos. Um segundo experimento foi realizado com bovinos da raça Nelore, em pastos de Urochloa brizantha cv. Marandu, com os seguintes tratamentos: suplementação proteico-energética + aditivo fitogênico (PV), suplementação proteico-energética (P), suplementação com sal mineral + aditivo fitogênico (SV) e suplementação com sal mineral (S), avaliados durante 21 semanas. As emissões de GEE foram mensuradas utilizando câmaras estáticas com adição de fezes, fezes + urina e urina dos animais dos respectivos tratamentos. A avaliação de NH3 foi realizada com os mesmos tipos de excretas em câmara semiaberta livre estática (SALE). O delineamento utilizado foi DIC e as emissões dos gases e a volatilização de NH3 foram submetidos a ANOVA e teste de Tukey-HSD (p < 0,05). No experimento em laboratório, as emissões de N2O diferiram entre tratamentos e semanas (p < 0,05), apresentando emissões totais de 95,84; 265,30 e 199,32 mg N-N2O m-2 nos tratamentos com 0; 0,5 e 1% de tanino, respectivamente. As emissões de CH4 diferiram entre os tratamentos e semanas (p < 0,05), apresentando emissões total de 8,84; 1,87 e 3,34 mg CH4 m-2, respectivamente. As emissões de CO2 diferiram entre os tratamentos e semanas (p < 0,05), apresentando emissões total de 3,80; 6,93 e 5,87 g CO2 m-2. No segundo exeperimento houve diferença significativa entre emissões de N2O das excretas dos animais recebendo suplementação (p = 0,004), onde as emissões em cada período e totais de P e PV foram maiores que as excretas de S e SV. As emissões totais de N2O em relação a localização das câmaras apresentaram diferença significativa (p = 0,015). As câmaras localizadas mais ao centro dos piquetes emitem menos N2O, enquanto as localizadas na região marginal emitem mais N2O. Houve diferença significativa entre emissões de CH4 das excretas dos animais recebendo suplementação (p = 0,021), sendo que as emissões totais de SV apresentaram os valores mais baixos, seguido de PV e S e o tratamento SV emitiu mais metano. A volatilização de amônia pelas excretas independe da suplementação dos animais e a volatilização de urina é maior que das fezes e fezes + urina.
Agriculture is an important source of income and, in particular beef cattle is a source of greenhouse gas (GHG) emissions. GHG emissions from excreta in pastures have been studied in order to determine emission factors, but the emissions due to supplementation strategies are not clear.This study aim to evaluate the use of energy protein supplementation and, phytogenic additives in tropical pastures in the emission of GHG from bovine excreta. The experiment was conducted in the Forage sector of the Faculty of Agricultural and, Veterinary Sciences, UNESP, Jaboticabal Campus, São Paulo, from December 2018 to May 2019. A laboratory experiment was carried out in order to estimate the GHG production according to additions of 0, 0.5 and, 1% of tannin condensed in bovine urine. A second experiment was carried out with Nellore cattle, in Urochloa brizantha cv. Marandu, with the following treatments: protein-energy supplementation + phytogenic additive (PV), protein-energy supplementation (P), mineral salt supplementation + phytogenic additive (SV) and, mineral salt (S) supplementation, evaluated during 21 weeks. GHG emissions were measured using static chambers with the addition of feces, faeces + urine and, urine from the animals in the respective treatments. The NH3 evaluation was carried out with the same types of excreta in a static free semi-open chamber (SALE). The design used was DIC, gas emissions and, NH3 volatilization were submitted to ANOVA and, TukeyHSD test (p <0.05). In the laboratory experiment, N2O emissions differed among treatments and, weeks (p <0.05), with total emissions of 95.84; 265.30 and, 199.32 mg N-N2O m-2 in treatments with 0; 0.5 and, 1% tannin, respectively. CH4 emissions differed between treatments and, weeks (p <0.05), with total emissions of 8.84; 1.87 and, 3.34 mg CH4 m-2 , respectively. CO2 emissions differed among treatments and, weeks (p <0.05), with total emissions of 3.80; 6.93 and, 5.87 g CO2 m-2 . In the second experiment, there was a significant difference between N2O emissions from the excreta of animals receiving supplementation (p = 0.004), where the emissions in each period, total P and, PV were higher than the excreta of S and, SV. The total N2O emissions in relation to the location of the chambers showed a significant difference (p = 0.015). The chambers located further in the center of the paddocks emit less N2O, while those located in the marginal region emit more N2O. There was a significant difference among CH4 emissions from the excreta of animals receiving supplementation (p = 0.021), with total SV emissions showing the lowest values, followed by PV, S and, the SV treatment emitted more methane. Ammonia volatilization by excreta does not depend on animal supplementation and urine volatilization is greater than that of faeces and, faeces + urine
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