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USO DE LEVEDURAS VIVAS E MINERAIS QUELATADOS COMO ALTERNATIVA A MONENSINA SÓDICA EM DIETAS DE ALTA PROPORÇÃO DE CONCENTRADO PARA BOVINOS NELORE TERMINADOS A PASTO

MAXWELDER SANTOS SOARES.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-219202

Resumo

O objetivo foi avaliar o uso de leveduras vivas e minerais quelatados como alternativa a monensina sódica sobre o desempenho de Bovinos Nelore terminados a pasto em dietas de alta proporção de concentrado durante a estação seca. Quarenta e oito touros Nelore com peso corporal (PC) inicial de 526 ± 5,71 kg e idade média de 28 ± 3 meses foram distribuídos em delineamento em blocos casualizados. Os tratamentos foram: suplementação ad libitum com consumo diário estimado de 20 g/kg PC, com a adição de 1) monensina sódica na quantidade de 29,9 mg/ kg matéria seca consumida ou 2) leveduras vivas e minerais quelatados 3 g/100 kg de PC. Os animais foram avaliados por 112 dias sendo, 28 dias para adaptação dos animais aos piquetes e cochos eletrônicos e três períodos de 28 dias para coleta de dados e avaliação do desempenho. A área experimental possuía 12 há, dividido em 1,0 ha cada, formada com Urochloa brizantha cv. Marandu e em cada piquete continha quatro cochos eletrônicos (Intergado®), com dois animais por tratamento por piquete. Houve tendência de maior consumo de matéria seca de suplemento na adaptação (P=0,09), pós-adaptação (P=0,08) e todo o período (P=0,08) para os animais com leveduras vivas e minerais quelatados. O consumo de matéria seca do suplemento (P=0,02) e proteína bruta (P=0,04) foi maior em animais suplementados com leveduras vivas e minerais quelatados, enquanto que houve tendência de maior ingestão de matéria seca total (P=0,10) em animais suplementados com leveduras vivas e minerais quelatados. Não hove diferença (P>0,10) entre os animais alimentados com monensína sódica e leveduras vivas e minerais quelatados para digestibilidade aparente dos nutrientes, desempenho e eficiência. Não houve diferença (P>0,10) entre os animais alimentados com monensina sódica e leveduras vivas e minerais quelatados nos parâmetros de morfologia ruminal. Não houve diferença (P>0,10) para os animais alimentados com monensina sódica e leveduras vivas e minerais quelatados para as características da carcaça, composição química da carcaça e do longissimus dorsi. Além disso, não houve diferença significativa para energia e proteína retidas no corpo (P>0,10). Concluímos que o uso de leveduras vivas e minerais quelatados pode ser uma alternativa natural à monensina sódica em dietas de alta proporção de concetrando para bovinos Nelore terminados a pasto na estação seca.
The objective was to evaluate the use of live yeasts and chelated minerals as an alternative to sodium monensin on the performance of Nellore Cattle finished on pasture in diets with a high proportion of concentrate during the dry season. Forty-eight Nellore bulls with initial body weight (BW) of 526 ± 5.71 kg and mean age of 28 ± 3 months were distributed in a randomized block design. The treatments were: ad libitum supplementation with an estimated daily consumption of 20 g/kg BW, with the addition of 1) sodium monensin in the amount of 29.9 mg/kg dry matter consumed or 2) live yeasts and chelated minerals 3 g/100 kg of BW. The animals were evaluated for 112 days, 28 days for adaptation of animals to paddocks and electronic troughs and three periods of 28 days for data collection and performance evaluation. The experimental area had 12 ha, divided into 1.0 ha each, formed with Urochloa brizantha cv. Marandu and in each paddock contained four electronic troughs (Intergado®), with two animals per paddock treatment. There was a trend towards a higher consumption of dry matter supplement in adaptation (P=0.09), post-adaptation (P=0.08) and the entire period (P=0.08) for animals with live yeasts and chelated minerals. The consumption of dry matter of the supplement (P=0.02) and crude protein (P=0.04) was higher in animals supplemented with live yeasts and chelated minerals, while there was a tendency for greater intake of total dry matter (P=0.10) in animals supplemented with live yeasts and chelated minerals. There is no difference (P> 0.10) between animals fed with sodium monensin and live yeasts and chelated minerals for apparent digestibility of nutrients, performance and efficiency. There was no difference (P>0.10) between animals fed with sodium monensin and live yeasts and chelated minerals in ruminal morphology parameters. There was no difference (P>0.10) for animals fed with monensin sodium and live yeasts and chelated minerals for carcass characteristics, carcass chemical composition and longissimus dorsi. In addition, there was no significant difference in energy and protein retained in the body (P>0.10). We conclude that the use of live yeasts and chelated minerals can be a natural alternative to monensin sodium in diets with a high proportion of concentrates for Nellore cattle finished in pasture in the dry season.
Biblioteca responsável: BR68.1