Identificação de frações ativas de extratos de plantas brasileiras com potencial antifúngico frente a Malassezia pachydermatis e Malassezia furfur
JEFFERSON DE SOUZA SILVA.
Tese
em Português
| VETTESES
| ID: vtt-219809
Resumo
Os extratos vegetais ativos (EA) N33, N83, N237, N315, N329, N391, N729, N796, N861, N1099, N1153, N1351, N1711, N1802 e N1999 mostraram-se ativos contra M. pachydermatis e M. furfur, previamente. Objetivos: Identificar frações ativas dos extratos pela técnica de bioautografia (Bio), verificar as classes químicas presentes nas frações ativas e determinar a toxicidade dos extratos vegetais no modelo da artêmia. Material e métodos: EAs foram avaliados quanto às classes químicas por cromatografia em camada delgada (CCD), por Bio e testados quanto à toxicidade no modelo artêmia salina (concentração efetiva 50%-CE50). Resultados: alcaloides, flavonoides e terpenoides foram verificados nas diferentes frações ativas dos 15 EAs. Os EAs são relativamente pouco tóxicos, com exceção do N1351. Por serem da mesma espécie, os extratos N315 e N1711 foram submetidos à CCD preparativa, e suas frações mais polares apresentaram atividade antifúngica. Discussão: A análise das frações por Bio mostrou que a atividade biológica se manteve. Bio e CCD, favoreceram a identificação de alcaloides, flavonoides e terpenos nas frações ativas, nos extratos. Os extratos N315 e N1711, obtidos da mesma espécie, foram selecionados para serem estudados fitoquimicamente. Seu fracionamento proporcionou a identificação de duas frações polares ativas, que possivelmente contêm alcaloides. Conclusão: entre os extratos ativos, os extratos N729 e N1351 são os que apresentam maior potencial antifúngico contra M. pachydermatis e M. furfur, respectivamente. De acordo com os resultados, as frações ativas dos extratos N315 e N1711 serão futuramente estudadas para identificação das moléculas ativas.active plant extracts (AE) N33, N83, N237, N315, N329, N391, N729, N796, N861, N1099, N1153, N1351, N1711, N1802 and N1999 were previously active against M. pachydermatis and M. furfur. Objectives: To identify active fractions of the extracts by the bioautography (Bio) technique, to verify the chemical classes present in the active fractions and to determine the toxicity of plant extracts in the brine shrimp assay (BSA). Material and methods: the extracts were evaluated for chemical classes by thin layer chromatography (TLC), by Bio and tested for toxicity in the BSA (effective concentration 50%-CE50). Results: alkaloids, flavonoids and terpenoids were verified in the different active fractions of the 15 AEs. AEs showed relatively low toxicicity, but N1351. Extracts N315 and N1711, obtained from the same species, were selected to be phytochemically studied. Both were fractionated by TLC and resulted in five fractions. The two most polar fractions showed antifungal activity in Bio. Discussion: The analysis of fractions by Bio showed biological activity preservation. Bio and TLC techniques enabled the identification of alkaloids, flavonoids and terpenes in the active fractions. The antifungal activity of two polar fractions of N315 and N1711 as well as the toxicity in BSA may be related to the presence of alkaloids in the fractions. Conclusion: among the active extracts, N729 and N1351 showed the highest antifungal potential against M. pachydermatis and M. furfur, respectively. The active fractions of extracts N315 and N1711 will be further studied to identify the active alkaloids.
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BR68.1
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