Your browser doesn't support javascript.
loading
Plantas tóxicas para ruminantes na microrregião de Garanhuns
Thesis em Pt | VETTESES | ID: vtt-220703
Biblioteca responsável: BR68.1
RESUMO
Objetivou-se identificar as plantas comprovadamente tóxicas para ruminantes na Microrregião de Garanhuns, Pernambuco, assim como, as relatadas sob a perspectiva dos produtores e determinar a frequência de relatos de surtos. O estudo foi realizado durante o período de 2018 a 2019, abrangendo os dezenove municípios componentes da microrregião. Foram entrevistados 95 produtores, selecionados pelo método de amostragem por conveniência. A coleta de dados foi realizada por meio de formulários pré-elaborados e identificação da planta tóxica na propriedade, sendo os resultados avaliados por meio de estatística descritiva. Foram diagnosticadas 28 plantas tóxicas na área de estudo, dentre as de maior ocorrência foram Amaranthus spinosos (Bredo) com 100% (95/95) de ocorrência nas propriedades visitadas, seguida das Mimosa tenuiflora (Jurema preta) com 97,89% (93/95), Sida carpinifolia (Vassourinha) 90,52% (86/95), Enterolobium contortisiliquum (Tamboril) 84,21% (80/95), Manihot esculenta (Mandioca) e Prosopis juliflora (Algaroba) com 83,15% (79/95), Crotalaria retusa (Guizo-de-cascavel) 81,05% (77/95) e Solanum paniculatum (Jurubeba) com 78,94% (75/95). As plantas relatadas como tóxicas, pelos produtores foram Dalechampia sp (Tamiarana) 51,64% (47/91), Tapirira guanenses (Pau-pombo) com 18,68% (17/91), Paullinia pinnata (Cipó-cruapé) 14,28% (13/91) e Psychotria capitata (Erva-de-rato) mencionada por 7,7% (7/91). Verificou-se também que as plantas de maior importância para região, de acordo com a frequência de surtos citados pelos produtores, foram a Manihot esculenta com 21,34% (38/178) dos surtos mencionados; Palicourea aeneofusca (Erva-de-rato) 11,23% (20/178); Brachiaria spp (Braquiária) 9,55% (17/178), Indigofera suffruticosa (Anil) 8,99% (16/178), Enterolobium contortisiliquum, Ricinus communis (Mamona) e Cestrum axilare (Corana) 7,86% (14/178). Surtos ocasionais de intoxicação foram registrados com Prosopis juliflora, Ipomoea asarifolia (Salsa) e Dieffenbachia sp (Comigo-ninguém-pode). Plantas tóxicas ocorrem na microrregião de Garanhuns-Pernambuco, ocasionando intoxicações em ruminantes. Mais estudos devem ser conduzidos para que se comprove e descreva o quadro epidemiológico, clínico e patológico de novas espécies de plantas citadas pelos entrevistados, para que se possa orientar os produtores quanto a prevenção das intoxicações, minimizando dessa forma as perdas e os prejuízos à pecuária.
ABSTRACT
The objective was to identify as plants proven toxic to ruminants in the Microregion of Garanhuns, Pernambuco, as well as, related to a perspective of producers and to determine the frequency of outbreaks. The study was carried out during the period from 2018 to 2019, covering the ten new municipalities that make up the micro-region. 95 producers were interviewed, selected by the convenience sampling method. Data collection was performed using pre-prepared forms and identification of the toxic plant on the property, the results being obtained through descriptive statistics. 28 toxic plants were diagnosed in the study area, among which the largest were Amaranthus spinosos (Bredo) with 100% (95/95) occurrence in the properties visited, followed by Mimosa tenuiflora (Jurema preta) with 97,89% (93/95), Sida carpinifolia (Vassourinha) 90,52% (86/95), Enterolobium contortisiliquum (Tamboril) 84,21% (80/95), Manihot esculenta (Cassava) and Prosopis juliflora (Algaroba) with 83,15% (79/95), Crotalaria retusa (rattlesnake) 81,05% (77/95) and Solanum paniculatum (Jurubeba) with 78,94% (75/95). As plants related to toxic products, produced by Dalechampia sp (Tamiarana) 51,64% (47/91), Tapirira guanenses (Pau-pigeon) with 18,68% (17/91), Paullinia pinnata (liana-cruapé) 14,28% (13/91) and Psychotria capitata (Rat herb) mentioned by 7,7% (7/91). It was also found that the most important plants for the region, according to the frequency of outbreaks cited by the producers, were Manihot esculenta with 21,34% (38/178) of the outbreaks; Palicourea aeneofusca (Rat herb) 11,23% (20/178); Brachiaria spp (Braquiaria) 9,55% (17/178), Indigofera suffruticosa (Anil) 8,99% (16/178), Enterolobium contortisiliquum, Ricinus communis (Castor) and Cestrum axilare (Corana) 7,86% (14/178). Occasional outbreaks of intoxication have been recorded with Prosopis juliflora, Ipomoea asarifolia (Parsley) and Dieffenbachia sp (Me-no-one-can). Toxic plants occur in the micro-region of Garanhuns-PE, causing poisoning in ruminants. Further studies should be conducted to include and describe the epidemiological, clinical and pathological picture of new plant species cited by respondents, so that they can guide products about damage from poisoning, thereby minimizing losses and damages livestock.
Palavras-chave
Texto completo: 1 Base de dados: VETTESES Idioma: Pt Ano de publicação: 2020 Tipo de documento: Thesis
Texto completo: 1 Base de dados: VETTESES Idioma: Pt Ano de publicação: 2020 Tipo de documento: Thesis